Todo mundo merece ser um pouco emo
Houve uma época em que me achava uma rocha inabalável. Aparecia um problema e eu enfrentava de peito aberto. Alguém me magoava e eu, simplesmente, ignorava.
Mas todos têm um limite, e eu conheci o meu há um tempo atrás.
Não dá para ser a Mulher Maravilha eternamente. Isso me custou boa parte da minha saúde física e mental, e, até hoje, tomo uma “carrada” de remédios que até separei numa maletinha: antidepressivo, ansiolítico, hormônio para a tireóide, hormônio para o ovário, remédio para o colesterol, pressão alta, anemia, e, claro, meu maior vício: relaxante muscular com velho barreiro, ops digo, um delicioso copo d’água.
Mas eu juro, que no fundo, eu sou uma pessoa normal!
Brincadeiras à parte, teve um momento na minha vida em que pensei que eu tinha que me dar o direito de sofrer. Parece estranho, mas eu não me permitia sucumbir, chorar, implorar por um colo amigo nas horas de desgraça... Sempre estava de pé, como uma muralha, uma fortaleza inabalável, autossuficiente.
Hoje, eu choro. Permito-me dizer a uma pessoa que estou chateada com ela, e, por incrível que pareça, isso me faz bem, mesmo que essa pessoa não dê a mínima importância para os meus sentimentos.
Faz-me bem porque não faço pela pessoa, eu faço por mim. Meu coração é muito precioso pra guardar uma mágoa sufocante, e, quando eu verbalizo esse sentimento me sinto aliviada.
Descobri que é preciso de muita coragem para demonstrar o que se sente e que, cada lágrima que derramo, no fim das contas, me deixa mais forte.
Nunca pensei que demonstrar minhas fragilidades, me expor a pessoas que sei que não merecem, me deixaria, no fundo, bem mais forte, bem mais humana.
Mas todos têm um limite, e eu conheci o meu há um tempo atrás.
Não dá para ser a Mulher Maravilha eternamente. Isso me custou boa parte da minha saúde física e mental, e, até hoje, tomo uma “carrada” de remédios que até separei numa maletinha: antidepressivo, ansiolítico, hormônio para a tireóide, hormônio para o ovário, remédio para o colesterol, pressão alta, anemia, e, claro, meu maior vício: relaxante muscular com velho barreiro, ops digo, um delicioso copo d’água.
Mas eu juro, que no fundo, eu sou uma pessoa normal!
Brincadeiras à parte, teve um momento na minha vida em que pensei que eu tinha que me dar o direito de sofrer. Parece estranho, mas eu não me permitia sucumbir, chorar, implorar por um colo amigo nas horas de desgraça... Sempre estava de pé, como uma muralha, uma fortaleza inabalável, autossuficiente.
Hoje, eu choro. Permito-me dizer a uma pessoa que estou chateada com ela, e, por incrível que pareça, isso me faz bem, mesmo que essa pessoa não dê a mínima importância para os meus sentimentos.
Faz-me bem porque não faço pela pessoa, eu faço por mim. Meu coração é muito precioso pra guardar uma mágoa sufocante, e, quando eu verbalizo esse sentimento me sinto aliviada.
Descobri que é preciso de muita coragem para demonstrar o que se sente e que, cada lágrima que derramo, no fim das contas, me deixa mais forte.
Nunca pensei que demonstrar minhas fragilidades, me expor a pessoas que sei que não merecem, me deixaria, no fundo, bem mais forte, bem mais humana.
Como vc. é ema Priscila...
Mas falando sério.Gostei de saber que vc. tem ansioliticos em casa.Me descola uma cartela aí champs?
Cada vez q vc expressa um sentimento (e a lágrima é uma delas), vc tira uma célula cancerosa q há em vc (fonte: revistas, sites, médicos, etc)
Emos exageram na dose, mas as pessoas comuns q conseguem se expressar estão no caminho certo :)