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Devaneios catarinos sobre os gaúchos. Ou: Oh povinho bardoso!



Estava conversando com um amigo meu sobre a diferença entre catarinenses e gaúchos. 

Brincadeiras a parte, o povo gaúcho tem, e, desculpe a redundância, umas peculiaridades bem peculiares.

Tem coisas que, simplesmente não  entendo: só os gaúchos podem explicar o prazer de se comemorar uma revolução que perdeu!!!

Até hoje não entendi a moral de comemorar a Revolução Farroupilha que, no fim das contas, não revolucionou coisa nenhuma. Por isso, me resguardo em chamar simplesmente de Guerra dos Farrapos.

Tá. Faz anos que não estudo história, mas lembro bem do cunho separatista da revolta. No fringir dos ovos, os gaúchos voltaram a ser brasileiros.

Sim, sou catarinense e não, não tenho o mínimo orgulho de Anita Garibaldi. Mulher traíra, o marido dela se juntou ao exército imperial e ela foi lá trair ele com o Garibaldi. 

Expôs o coitado do marido ao ridículo.

Todos contam a coragem dela de lutar grávida quase parindo o filho em meio a guerra. O que vocês chamam de coragem, eu chamo de irresponsabilidade!! Jamais arriscaria a vida do meu filho por causa nenhuma.

As causas qualquer um pode aderir, mas nossos filhos, só nós mesmas podemos dar à luz.

Catarinense não comemora a República Juliana, que reza a lenda que era uma república independente desde que obedecesse à, então, República Rio Grandense. Democracia para que, né gente? Desde daquela época, os gaúchos achavam que Santa Catarina era seu quintal. Tsc tsc.

Eu sei, a gente se odeia, mas a gente se ama... Mas bah, é tipo amor de malandro, entendesse? rs  

Sobre viver e outras bobagens...


As pessoas se esqueceram tanto de ser sinceras com os outros, que acabam mentindo para si próprios.

Poderia aqui escrever doces palavras, enfeita-las com frases de efeito. Mas, infelizmente, não sei escrever o que não sinto.

Ser eu mesma tem me obrigado a me reinventar todos os dias. Dar-me ao luxo de amar, de odiar ou de, simplesmente, ser indiferente às coisas ou às pessoas ao meu redor. Não necessariamente nessa mesma ordem.

É como se minha alma fosse um corredor cheio de portas. Algumas eu abro e fico horas em meu universo particular. Outras portas só de olhar me assustam. Mas, fechar algumas dessas portas é o que me dói mais.

Sou um cubo mágico: mexo aqui, mexo acolá... mas nunca, nunca resolvo o enigma de quem realmente sou e qual o meu papel nesse mundo.

Mas por mais que eu mude, por mais que eu me quebre, por mais que eu me cole de diferentes formas, ainda assim, essa sou eu.

Capaz de matar e morrer. Aliás, isso é muito fácil quando não se tem nada a perder.

Capaz de despertar o amor e o ódio. Ninguém é obrigado a gostar da gente como a gente é. Nem eu sou obrigada a gostar de você.

Capaz de gritar para o mundo que nada dessa porra está certa. Capaz de olhar a maior crueldade humana com indiferença.

Sou capaz de tanta coisa, que me sinto capaz de nada.

Mas, pelo menos, eu ainda sou eu... me reinventando, e descobrindo que de tanto amor, aos poucos,  também se morre... 

Aos que conseguem viver dele, minha inveja sincera e um abraço apertado.

Meus tons de cinza não são os da moda


É duro se dar conta que está órfã. As vezes, ser órfã por opção é, simplesmente, optar pelo menor sofrimento.
Dói ter que dizer não a uma pessoa que te machuca ou permite que outros o machuquem.
Ninguém me disse que a vida poderia ser assim, tão triste e tão sem sentido.
É triste saber que não se tem família. Um dia você acorda e se percebe só no mundo. Quando se olha para os lados e só enxerga o vazio, é um sinal que não vale a pena viver.
Eu sei que tenho  dom de despertar desprezo e ódio nas pessoas. Mas é que a gente só dá aquilo que tem.
O ódio eu nem ligo tanto.... mas o desprezo, esse não ligar para os sentimentos alheios,  esse constrangimento quando os olhares se cruzam... isso é cruel.
Por isso prefiro me afastar, mergulhar em meus devaneios particulares. Tenho que me perder para me encontrar.
Por que esse masoquismo bobo de querer estar ao lado de quem não nos considera?
Queria ser uma dessas pessoas que gostam sem esperar nada em troca. Mas eu espero. E quando não recebo, eu sofro. Não tanto pelo desprezo em si, mas porque não sou do tipo de pessoa que gosta fácil, mas, quando gosta... gosta de verdade.
É como se desse uma pérola de presente e essa pessoa deixasse ali, junto das quinquilharias, na estante empoeirado.
A estrada da vida é muito longa. Devemos deixar algumas coisas que pesam pelo caminho para tornar a caminhada mais leve. Eu estou deixando meu coração.

Meu querido Arquivo X


Faz um bom tempo que não atualizo o blog, por várias razões dentre elas o fato de eu ter feito uma maratona Arquivo X.

Sempre fui fã da série desde 1998 quando a série passava na Record. Lembro que era as sextas à 11 da noite, o que para mim, na época, era muito tarde.

Mas, confesso que não acompanhei a série como gostaria, seja pelo horário ou pelo fato da Record nunca ter passado a série exatamente na ordem.

Para mim, isso pouco importava, já que a grande maioria dos episódios eram independentes entre si.

Arquivo X começou como quem não queria nada e arrebatou uma legião de fã que são, até hoje, fanáticos pela série.

Como toda boa fã feminina de Arquivo X, eu era fascinada pelo Fox Mulder. 


O mais engraçado é que não era tanto pela beleza dele e sim pela personalidade, inteligência, sarcasmo e fidelidade aos seus princípios.

Enquanto minhas amigas amavam o Brad Pitt porque era lindo ou o Leo Dicaprio porque era sensível, eu amava o Fox Mulder porque ele era inteligente e obstinado.


Está aí uma série que deixou um legado a todos o jovens amantes de séries em geral. Foi no Arquivo X, por exemplo, que se popularizou o termo Shippers que era designados aos eXcers que torciam pelo envolvimento amoroso entre os agente principais da série. Em contraposição, havia os NoRomos (no romance) que defendiam o fato da série não necessitar desse clima romântico e que os casos inexplicáveis eram, por si só, suficientes  para o seguimento da série.

Particularmente, durante muito tempo eu era NoRomo. Primeiro, porque tinha ciúmes do Fox Mulder e segundo, porque não acompanhava a série na sua sequência exata para entender a fundo a ligação entre Fox e Dana.

Assistindo à série na sua ordem, e agora, bem mais madura para entender a sua complexidade, admito que a conspiração e toda a história ficou muito óbvia a partir da metade da série.

Os vilões sempre tiveram meu respeito. Tanto o Cancer Man como seu filho Jeffrey me pareceram super simpáticos. Queiramos ou não, o filho do canceroso salvou o Willian, o filho de Mulder e Scully. O canceroso também teve sua cota de sacrifícios: nunca pode estar com o amor de sua vida (a mãe do Mulder), entregou sua esposa para experiências com aliens e sempre enfrentou o ódio de seu filhos: Jeffrey e Mulder.


Também sempre gostei do Skinner, mesmo quando a Dana cismava que ele fazia parte do tão famoso Sindicato.

O Krycek também merece meu respeito. Primeiro porque ele é o homem mais lindo de toda a série e fazia um par super interessante com Marieta (funcionária da ONU que a mando do canceroso dava informações privilegiadas ao Mulder). Sim, ele fez muita merda na série inteira... mas sofreu muito também, inclusive com a amputação do seu braço.


Mas não tinha só gente querendo ralar a vida do menos querido agente da Bureal. Ele tinha seus fiéis amigos: os pistoleiros solitários, que acabaram morrendo da forma que achavam mais nobre; protegendo a terra de um ataque biológico fatal.


Com a saída de Mulder da série, desisti de acompanhar pela Record. Ainda tinha na cabeça aquela imagem do Robert Patrick como o inimigo do Exterminador do Futuro II. Juro a vocês que eu achava que ele ia se derreter em metal líquido igualzinho ao filme em qualquer epy da série.

Mas sim, acabei gostando do Agente John Dogget. Ao assistir à série completa, tinha raiva da Scully que o obrigava a acreditar no unsee world. John Dogget não acreditava em nada que não fosse natural. Ele preferia não acreditar porque não podia viver com possibilidade de não ter feito tudo o que pôde para salvar seu filho, Luke, que foi assassinado quando era criança.


John Dogget era o típico macho man, sempre exalando testosterona pelos poros em suas cenas. Nunca soube ao certo se ele realmente era apaixonado pela Scully ou se se rendeu ao amor da agente Monica Reyes.


Ah Monica Reyes... essa é um personagem na qual me identifico muito. Até o Mulder, o spook Mulder, achava ela doida... Era especialista em crimes envolvendo rituais satânicos e acreditava em todas as energias do universo: mundo paralelo, numerologia, vida após a morte, vidas passadas.

Esses agentes dançaram New York, New York na cara da sociedade americana e conquistaram um pedaço eterno de cada um de seus milhares de fãs.

Vemos a influência de Arquivo X em novas séries como Supernatural e Fringe. Sempre tem aqueles fanáticos que acham um absurdo essas séries novatas fazerem referência a X Files. Eu acho ótimo. Alias é uma excelente forma de se conseguir mais eXcers jovens. Eu mesma conheço alguns adolescentes que começaram a ver Arquivo X por causa de Supernatural.

Talvez, a referência mais recente ao X File é o filme Prometheus, já que explora uma teoria muito abordada pelas últimas temporadas: de que deus, na verdade, é de origem extraterrestre e que talvez sejamos cobaia ou criação deles para uma futura colonização.

Aos eXcers, a verdade sempre estará lá fora. E para você que acha que Arquivo X acabou faz tempo: doce engano! Afinal, como foi revelado no último epy, a invasão definitiva dos aliens para a colonização da terra tem data marcada: 22 de dezembro de 2012, um dia após o apocalipse no calendário maia.

Já estou preparando a fita crepe para colocar um X na minha janela como parte da decoração de Natal. Afinal, I want to believe. 

A menina e o monstro


Tem dias que eu acordo querendo dominar o mundo.

Tem dias que eu, simplesmente, quero sumir dele.

O mundo é bom dos olhos daqueles que vêem.

Mas, meus olhos são negros e enxergo tudo em tons de cinza.

Às vezes vejo algumas cores, mas não são as minhas. São as dos meus amigos.

Porque quando volto a ficar só, os tons de cinza prevalecem.

Não é fácil ser a decepção da família, afinal, aquela garotinha inteligente poderia, no futuro, encontrar a cura do câncer.

A garotinha cresceu e se tornou um fracasso, um peso para a família.

Peso tão pesado que nem eu mesma suporto.

Cresci querendo conquistar o mundo, mas, me descobri que mal consigo dominar a mim mesma.

Posso rir, contar piadas, aconselhar... mas não consigo expressar esse lado negro do coração.

Ver meu verdadeiro eu, seria como ver o próprio diabo no reflexo do espelho.

Apenas consigo flertar com esse monstro, mas, derrotá-lo... isso já está fora do meu alcance.

Ele quis.



Um dia ele quis voltar.
Homens são assim... eles voltam quando desistimos deles.
Sim, ele quis voltar. Como se nada tivesse acontecido.
Já tinha seguido meu caminho, me conformado, cicatrizado a ferida.
Mas, ele quis voltar. Como se o tempo pudesse voltar.
Não consegui responder. Só sentia as lágrimas mornas caindo pelo meu rosto.
Contudo, ele quis voltar. Aquele eterno desconhecido.
Só que o abraço dele, que um dia tanto desejei, me causaram repúdio.
E ele ainda quis voltar. Respondi com o meu silêncio e tornei a subir as escadas.
Se pudesse, embrulharia essa música e daria de presente para que ele, realmente, entendesse o que estava sentido no momento.
Ele quis voltar. É, os homens são assim...

O Sobrado da Rua Velha



Galerinha do terror que vive reclamando da falta de produção literária nacional desse gênero, o Nirvana Mental tem o prazer de dizer que isto está mudando.

Jeremias Soares de Mello, gaúcho, funcionário público e amante de tudo que seja relacionado a terror/suspense resolveu se aventurar nesse nicho literário e, irá lançar, no dia 27 de setembro desse ano, o livro: O Sobrado da Rua Velha.

Não pude perder a oportunidade de entrevistá-lo, já que eu, assim como vocês, também sou amante do bom e velho terror. Confira:



Priscila: Olá Jeremias, quer dizer que você é o mais novo escritor do gênero suspense/terror?

Jeremias: É, estou realizando o maior sonho da minha vida. Ganhei a oportunidade de publicar o livro através de uma editora voltada para novos autores (Multifoco) e não quero desperdiçar a chance. Pretendo estabelecer um novo estilo para este gênero, mas sei que estou tentando passar por um funil bem estreito.


Priscila: Afinal, sobre o que o Sobrado da Rua Velha trata?

Jeremias: O Sobrado da Rua Velha fala sobre uma família que tenta resolver os seus problemas indo morar em uma casa que abrigou anteriormente um casal que cometeu um suicídio. É a clássica história de casa mal-assombrada. Mas o diferencial do livro são os personagens. Além da presença sobrenatural, temos a história de pessoas que enfrentam grandes dilemas pessoais.


Priscila: Que influências te ajudaram a escrever o livro?

Jeremias: Sou da opinião que "O Sobrado da Rua Velha" é uma grande compilação de influências. Tudo que existe no gênero terror está presente no livro de alguma maneira. Quis fazer o meu romance de estreia ser uma história completa. Mas, eu, também, me inspirei em algumas lendas urbanas, além de trazer, também, um pouco do mistério das mensagens subliminares.


Priscila: Por que escolher Canoas como cenário de todo esse mistério?

Jeremias: Porque é a cidade onde vivi toda a minha vida. Nada mais adequando do que fazer uma homenagem a ela. E felizmente existe uma região da cidade que é adequada para a Rua Velha.


Priscila: Mas, as pessoas de outras regiões vão conseguir se situar fisicamente nos cenários que o livro traz?

Jeremias: Eu cresci lendo livros de Stephen King (situados nos EUA) e as diferenças geográficas nunca atrapalham a compreensão das histórias. No mais, a Rua Velha é uma estrada que poderia existir em qualquer cidade.

Acho que criei uma história que não depende tanto assim da sua geografia.


Priscila: O Sobrado da Rua Velha é daquele tipo de livro de se ler a noite, no escuro, só com abajur aceso?

Jeremias: É o que eu recomendo. Tem que ser lido antes de dormir, afinal, nesta hora, estamos bem suscetíveis a medos. E a história de suspense/terror tem que ser vivida ao máximo.


Priscila: hahaha Mas, falando mais um pouco sobre você, o que gosta de ler? Teria alguma recomendação de algum clássico do terror para os fãs do gênero?

Jeremias: Toda a bibliografia de Stephen King, principalmente "O Cemitério", o livro mais assustador que li na minha vida. É pra ser lido à noite também.

Mas gosto também do trabalho de Dan Brown, embora não escreva histórias de terror.


Priscila: Dan Brown? Por causa das mensagens subliminares?

Jeremias: O que eu gosto nos livros dele é o talento de misturar ficção com assuntos polêmicos que não são do conhecimento da maioria. A questão da mensagem subliminar eu tirei de outros elementos.


Priscila: Quando será lançado o Livro?

Jeremias: Dia 27 de setembro, na Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre/RS


Priscila: E quem quiser saber mais sobre o livro, onde pode achar essas informações na internet?

Jeremias: No blog http://osobradodaruavelha.blogspot.com.br/ e na página do Facebook http://www.facebook.com/osobradodaruavelha . Podem, também, entrar em contato comigo pelo e-mail: jeremiasmello@hotmail.com


Priscila: Alguma dica para as pessoas que queiram se aventurar a escrever um livro?

Jeremias: Não sei se eu sou um bom conselheiro. Geralmente, as pessoas são aconselhadas a começar escrevendo contos, porém, jamais consegui escrever um. Tenho interesse mesmo por romances. Acho que pessoa tem que saber bem o que quer e tem que gostar de escrever. Ao fazer aquilo que você gosta, tudo fica mais fácil.

Mas é um caminho bem longo. Eu ainda estou muito no início. Se eu conseguir chegar lá frente, prometo voltar para contar (risos).

Para aqueles que amo...


É difícil aprender a amar além de nós mesmos.

Mas quando eu amo... ah, mas quando eu amo... nessas raras vezes que amei na vida, aprendi que amar é ser livre e deixar as pessoas livres.

Aqui, não falo só do amor romântico. Falo do amor fraterno, do amor pela família, amigos, gatos e, principalmente, amor pela vida em si.

No entanto, não é fácil amar dessa forma despretensiosa. A minha mais verdadeira verdade é que morro de vontade de colocar tudo que amo dentro de uma jaulinha do meu coração. Não. Não quero prendê-los. Quero trancafiá-los para protegê-los das mazelas desse mundo que é tão cruel.

Queria ter asas enormes para proteger a todos que amo das tempestades, dos tsunamis, dos terremotos que esse mundo fanfarrão insiste em nos enviar.

Ter espaços suficientes para dar colo a todos ao mesmo tempo. Muitas mãos para fazer cafunés, muitos olhos para poder chorar junto. Muitas bocas para gargalhar. Seria uma aberração da natureza de tanto amor que eu queria dar.

Mas a verdade, a verdadeira verdade, é que mal posso cuidar de mim... quanto mais daqueles que amo. Sou eu que amo e sou eu recebo os cafunés, o compartilhar das lágrimas e dos sorrisos. Sou eu quem ganha colo quando meu chão desmorona.

Meu amor é assim, deixo-os livres para fazerem o que quiserem, mas, mesmo assim, eles preferem estar do meu lado nem que seja somente em pensamento. É essa liberdade que nos prende, nos faz cativo da pessoa amada.

Tenho muito que aprender com aqueles que amo. Logo eu, que de tanto amar, queria ensinar e não receber essas lições que fazem a gente virar mais humano.

É. O amor tem dessas coisas....

Ilusão e outras bobagens importantes


Eu queria viver de ilusão.

Aquela ilusão boba, cor de rosa, fofinha e doce como algodão doce e que me faz sentir borboletas no estômago.

Foda-se a realidade se a ilusão te faz feliz.

Antes uma ilusão boa que uma realidade triste. Na ilusão podemos ser o que quiser, sentir o que quiser e achar o que quiser sobre os sentimentos alheios. Um mundo onde tudo é lindo e os contos de fadas existem.

A ilusão me dá tudo aquilo que a realidade me nega. Perfeito.

É onde crio meu mundo, meu universo particular na qual só eu tenho a chave. Muitas vezes a abro e fico ali por horas... inventando e reinventando novas ilusões. Sou uma artista que minto a mim mesma. E sou feliz assim nesse cria e descria. Às vezes crio ilusões tão reais que aparentam ser mais real que a realidade em si. Meu mundo, minhas regras, minhas ilusões.

A ilusão só tem um defeito: tem prazo de validade. Sim, mais cedo ou mais tarde a verdade sempre vem. Crua, rasgando a pele e deixando marcas irrecuperáveis.

Se pudessem ver minha alma, veriam milhares de cicatrizes que fiz pelo caminho. Toda deformada. Para muitos minha alma seria um monstro, mas, para mim, cada cicatriz tem a sua beleza peculiar. Não porque seja bela, mas porque cada uma delas conta minha história.

Sou esse paradoxo: um monstro belo que ainda não aprendeu a viver na realidade. Um monstro que prefere sonhar com coisas belas, mesmo que seja por um tempo determinado.

Não importa quantas vezes eu acorde gritando com a realidade me esfolando viva. Passado o susto e a dor, lá vou eu sonhar novamente.

Queria viver num mundo onde a ilusão fosse eterna para poder chamá-la de minha realidade.

Mas essa, já é uma ilusão que não me permito ter.

Quando a dor já não dói mais...


Dor de amor não dói tanto quanto a dor do amor próprio. Esse sim, dilacera a alma.

Aos poucos que me conhecem, sabem que tenho uma vida conturbada. Sou praticamente uma ilha cercada de problemas por todos os lados. Não há onde eu olhe que não veja um tsunami de confusão.

Quantas vezes meu coração e minha alma se quebraram. Gastei tubos de cola remendando pedacinho por pedacinho.

Por favor, não me julguem quando eu me apego a um pedacinho de felicidade, mesmo que seja falsa. Mas é essa falsa alegria tudo o que tenho.

Quem me dera que essa falsidade fosse eterna. Quem sabe um dia minha paz se sobreporia à terra. E viver seria só festejar.

Mas não há falsidade que dure para sempre. A maldita verdade sempre tem que dar a caras. Ela ri de mim, se delicia com as minhas lágrimas que não queria jamais derramar.

Sabe, tenho vocação para ser a bruxa má de qualquer conto infantil. Não tenho olhar meigo, nem voz doce, nem um corpo delicado. Nenhum príncipe encantando me deseja.

Sou a vilã que sofre como a mocinha de novela mexicana. Sou enganada, traída, enganada novamente, me envolvi em tantas mentiras que nem sei como saí delas.

Aliás, sei sim. Passe um final de semana inteiro com duas cartelas de rivotril e diazepan. Dormi quase tanto a bela adormecida, sem a parte da bela.

Quando dei por mim já era segunda, e tudo ficou claro... as mentiras e as enganações. E eu, que me julgo tão inteligente, me senti patética.

Na minha pequena ilha cercada de problemas estão os cacos da minha alma, da minha esperança, da minha alegria. A cola acabou. Não dá para remendar, mais uma vez, a minha alma. Passeio pela areia e meus pés sangram com os cortes profundos dos vidros. Mas essa dor não me importa mais. Meu sangue infeccioso já não me pertence mais.

Sento em meio os cacos e vejo as ondas do mar trazendo todos os meus problemas por todos os lados. Sozinha, olho para o lado e vejo a maçã que eu mesma envenenei. Só, que ao invés de entregar à doce Branca de Neve... eu mesma a comerei. Juro que será o último gosto amargo que sentirei nessa vida.

Eu e eu mesma mais uma vez...

Às vezes, é hora de recomeçar.

A vida não é fácil para ninguém. Não é para mim e nem pra ti.

Incontáveis vezes, mesmo chorando por dentro, tive que colocar um sorriso no rosto e fingir que estava tudo bem.

Há problemas que tem solução. Há problemas que não. Esses últimos, resta-nos aceitar e aprender a ver o lado bom deles. Sim, porque eles te fodem é verdade. Mas, também, te ensinam.

Há pessoas que nascem sabendo de muitas coisas, e, há pessoas, como eu, que só aprendem na porrada mesmo.

Por vezes, porrada não é o suficiente e lá vou eu... cometer o mesmo erro de forma diferente.

Porém, mais cedo ou mais tarde, aprendemos. Não porque somos bonzinhos ou queremos ser seres melhores. Aprendemos porque o sofrimento dói, e, chega uma hora que o mesmo erro de sempre não vale mais uma sessão de surra da vida.

E é aí, quando aprendemos; quando juntamos nossos caquinhos; quando avaliamos as opções que nos restam... é aí que recomeçamos mais uma vez.

Perdi as contas de quantas vezes tive que recomeçar e, pelo jeito que as coisas andam, terei que recomeçar muito mais vezes.

Mas essa sou eu, recomeçando mais uma vez. Respira fundo, Priscila. Você já fez isso muitas vezes antes e sempre se reergueu mais forte. Sempre se reergueu mais frágil. Pois, admitir minha fragilidade tem sido minha maior força.

Só mais uma sobre amor e outras coisas tolas


Sempre me ensinaram que amor é para ser vivido e não racionalizado. Rebelde como sou, acabo racionalizando o amor e todos os outros sentimentos.

O amor não deveria ser o fim em si mesmo. Devia ser o meio de um caminho sem fim.

Se nossa finalidade de vida fosse apenas o amor, quando o encontrássemos estaríamos no ápice de nossas vidas. Qual o problema do ápice? É que depois dele só nos resta a decadência.

Não é a toa que tantas pessoas (inclusive eu) sofrem por amor. Depois do êxtase, mais cedo ou mais tarde, teremos que enfrentar o vazio.

Precisamos de motivações (ressalta-se o plural) para continuar vivendo. O amor não pode ser a única.

A vida está aí, sempre nos dando dicas sobre com o que nos motivar. Basta olhar em volta, de forma despretensiosa que você as encontrará.

Mas não viva por causa de apenas uma motivação. É mais ou menos como aquela regra básica de economia: não deposite todos os seus ovos numa única cesta.

Ainda há muito que se cultivar, como as amizades, as relações de parentesco, descobrir os mistérios da vida e da morte, ou, simplesmente, inventar uma receita perfeita de bolo chocolate.

Não viva só para amar alguém. Não seja egoísta.

Não viva só para ganhar dinheiro. Não adianta guardar muito dinheiro para velhice quando não se tem disposição para viajar para lugares espetaculares e gastar dinheiro em roupa já não faz muito sentido.

Não viva só para agradar os outros. Muito menos espere que os outros te agradem de volta.

Não viva só para estudar. Teoria demais sem aplicabilidade prática é uma ciência vazia.

Não viva só. O ser humano não nasceu para viver isolado como uma ilha. Precisamos das pessoas e isso é um fato incontestável.

Achar o equilíbrio nisso tudo não é uma tarefa fácil. Mas é simples achar graça na vida quando um bichinho se aninha em seu colo, quando come brigadeiro com sua melhor amiga, quando chora no ombro do seu amigo.

O amor, o dinheiro, a amizade, os estudos não são um fim em si mesmo. São apenas vários meios que utilizamos na arte de viver.

Não importa onde vamos chegar, mas é importante que, ao chegarmos, poder olhar para trás e ver um caminho às vezes florido, às vezes nem tanto. Porém, apesar de tudo, ter a dignidade de manter a cabeça erguida e dizer que valeu a pena.

A menina...


Era uma vez uma menina que tinha sonhos. Queria fazer diferença no mundo, mudá-lo para melhor.

Imaginava-se encontrando a cura do câncer, solucionando a fome na África, ganhando um prêmio Nobel da paz. Tudo era tão simples em seu mundo. Sabia que não tinha vindo ao mundo à toa.

Mais que amada, queria ser reconhecida, ainda em vida de fosse possível.

Mas a menina cresceu. Suas idéias não. Ficou tão absorta em si mesma que se esqueceu para que viera ao mundo.

Já não achava que poderia mudar o mundo, nem a si mesma. Achava que uma boa dieta e uma plástica resolveria seus problemas.

Mas a menina continua lá escondidinha, sufocada por convenções sociais e aparência que ela, em si, nem se importa muito.

O mundo crava seus pés no chão enquanto a menina que nunca crescerá clama desesperadamente por asas.

Essa menina ainda mora em mim. E mora em você também.

A arte da verdadeira argumentação



Sinto falta da arte de fundamentar a argumentação. As pessoas, hoje, são tão ligadas à arte de convencer que se esqueceram do principal motivo, pelo menos o mais nobre deles, de fazer com que alguém concorde contigo: a argumentação em si.

Atualmente, é cada vez mais crescente as pessoas que procuram a PNL (programação neuro linguística), por exemplo, para convencer a todos daquilo que se fala.

Procura-se, cada vez mais, uma pseudo fundamentação de uma opinião em qualquer filósofo da moda. Utiliza-se de frases de efeito, quase poéticas... tão lindo quanto vazio.

Quando falo na arte de fundamentar a argumentação... refiro-me a argumentar com a alma, com nossas conclusões da observação da vida, da nossa vida, da verdade, da nossa verdade.

Desculpem-me, mas não há Nietzsche ou Clarice Lispector que supere tudo aquilo que aprendi com lágrimas de sangue.

Acredite (ou não), quem é muito eloquente, discursa bem ou escreve teses maravilhosas fundamentadas em milhões de outros autores no fundo é um mentiroso.

No fim, a verdade é direta. A mentira é que precisa de enfeites para nascer.

Para falar a verdade (a verdade de cada um), a argumentação lógica basta. Mas para ludibriar o leitor ou o ouvinte é necessário poesia, ironia, teatro, respaldo na opinião da moda.

São belíssimos atores: fingem uma intelectualidade vazia, pois, raramente a colocam na vida prática. Ganham aplausos dos leitores e vaias da vida.

Melhor um parágrafo de argumentação verdadeira que um tratado cheio de floreios e vazio.

Se pseudo fundamenta demais, se discursa verdadeiramente de menos. E quando a argumentação em si é fraca, ela está longe de ser parecer com a verdade. Torna-se uma mentira convincente.

E para você que está me achando louca. Não sou a única que pensa dessa maneira. Por isso transcrevo um trecho de Aldous Huxley na obra Os Demônios de Loundum:

PS: Aqui estou eu fazendo o que odeio (floreiando uma argumentação para poder convencer). Mas não ligue, paradoxos fazem parte de quem sou.

“Declamadas (a eloquência) por um bom ator – e todo grande pregador, todo advogado e político de sucesso é, entre outras coisas, um ator consumado - , as palavras podem exercer um poder quase mágico sobre seus ouvintes. Devido à irracionalidade intrínseca desse poder, mesmo os oradores mais bem intencionados causam talvez mais danos que benesses. Quando um orador, valendo-se apenas da magia da palavra e de uma bela voz, persuade sua audiência da justeza de uma causa indigna, ficamos profundamente chocados. Devíamos nos sentir da mesma forma sempre que nos deparamos com os mesmos artifícios descabidos, utilizados para persuadir as pessoas quanto à justeza de uma boa causa. A crença gerada pode ser desejável, mas os recursos utilizados para isso estão intrinsecamente errados, e aqueles que empregam os estratagemas da oratória a fim de incutir crenças justas são culpados por servir-se de menos recomendáveis recursos da natureza humana. Exercitando seu funesto dom da palavra, eles aprofundam o estupor semicataléptico na qual vive a maioria dos seres humanos, e do qual é intenção e finalidade de toda verdadeira filosofia e de toda religião verdadeiramente espiritual liberta-los. Além disso, não pode existir oratória brilhante sem simplificação exagerada. Entretanto, não se pode simplificar demais sem distorcer os fatos. Mesmo quando está se fazendo todo o possível para não faltar com a verdade, o orador de sucesso é ipso facto um mentiroso. E os oradores bem sucedidos, nem é necessário acrescentar, não estão sequer tentando dizer a verdade; estão procurando despertar a simpatia de seus amigos e a aversão de seus inimigos.”

Vale a pena sensualizar com tudo que é homem?

Eu, definitivamente, não entendo as mulheres e olha que sou uma delas.

Não consigo compreender o porquê de tantas mulheres só se sentirem mulheres de verdade se todos os homens que as cercam querem levá-las para a cama.

Como se todos os homens do mundo fossem obrigados a ter tesão instantânea ao vê-las. Se por um acaso, não demonstram tal intenção “lasciva”, logo, são taxados de viadinhos de broxas e por aí vai.

Talvez tu estejas a pensar algo do tipo: “ela diz isso porque deve ser feia e gorda e como não chama a atenção de todo macho que aparece pela frente fica dando uma de amargurada”.

É, talvez, vocês tenham razão. Não sou nem de longe do tipo gostosona. Mas sabe? Tem um monte de mulher que também não é gostosona e linda de doer mas pensa, da mesma forma, que todos os homens devem lamber seus pés.

Elas podem até se achar super mulheres, mas os homens só a vêem como uma oportunidade de sexo fácil. Essa é a triste realidade.

Às vezes até agradeço a Deus por não ser tãããooo linda e super sexy (só as vezes mesmo). É bom ter amigos homens. Poder sentar, beber uma cerva e contar piadas politicamente incorretas. É bom saber que eles não te consideram como um simples pedaço de carne a ser comido e ignorado. Que te consideram como pessoa, como AMIGA.

Não me considero a mulher mais feia do mundo. Arrumadinha até que sou “comível”, rs. Mas é bom poder colocar um tênis, calça jeans e blusão de lã, sem maquiagem e ir na casa de um amigo só pra jogar papo fora, ver um filme, comer alguma coisa.

É bom tu poderes ser tu mesma, sem disfarce, sem fantasia, sem sensualização escancarada e vulgar.

Se existe algo que venho aprendendo com o tempo... é que não preciso gastar minha“sensualidade” com todo macho que aparece na minha frente. Todo esse meu “xaume”, hoje, é reservado a quem realmente me interessa. A todos os outros homens posso conceder, humildemente, minha amizade sincera.

Me perco entre lágrimas e risos


Às vezes quero chorar. Às vezes quero sorrir.

A vida deveria ser assim: ou uma coisa ou outra.

Mas já teve dias em que me deparei com os vários tons de cinza que a vida nos envolve.

Já chorei de tanto rir,

Já sorri mesmo querendo chorar.

Não é difícil sorrir depois chorar tudo que tinha para expor,

É impossível chorar depois de tanto sorrir.

Às vezes, com o sorriso sai algumas lágrimas... mas isso não é choro, é apenas a moldura do sorriso.

Já ri de piada sem graça, suja e politicamente incorreta.

Já chorei assistindo desenho animado ou ouvindo uma música antiga.

Já ri de tão nervosa... já chorei de tão culpada que me sentia.

Já sorri por nada e já chorei sem motivo.

Gargalhei até perder o fôlego, chorei até perder a alma.

Chorei em enterros imaginários, e ri das minhas milhares formas mentais de me vingar.

Sorri para disfarçar insegurança e chorei para demonstrar coragem.

Chorei para diminuir a dor e sorri para aumentar a alegria.

Sorrir me leva para um mundo utópico, nas nuvens... chorar me deixa no chão, sóbria.

Proponho levar a vida sorrindo já que chorando eu vi as maiores crueldades que o ser humano consegue cometer.

Mas, como diria o saudoso cartola: “Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar rir pra não chorar.

O meu querido ódio


O amor me faz viver, sorrir, cantarolar, sentir-me leve, nas nuvens.

Mas jamais desconsiderei o ódio. Enquanto o amor faz-me viver... o ódio faz-me sobreviver.

O ódio me traz a indignação, a força de vontade, a inteligência, a sagacidade.

Nenhum sorriso fez-me sobreviver.... mas já as lágrimas.... ah as lágrimas! Essas sim me fazem forte o suficiente para seguir adiante.

O amor, o carinho, a amizade, o afeto tornam minha vida suportável. Mas o ódio, o sofrimento, o trauma, todos os rasgos que ainda tenho em meu coração... são eles que me deixam viva e pulsando fortemente.

Você pode ver as coisas ruins que acontecem da forma que bem entender. Eu vejo que cada sofrimento que tive, tenho e certamente terei... me tornará mais e mais humana e sábia.

O amor te conforta, mas o sofrimento te ensina. E a primeira coisa que aprendi com o sofrimento é que ele nunca é eterno por mais insuportável que pareça.

Certas pessoas quiseram e ainda querem me levar ao hospício. O problema é que, no momento em que me chamam de louca, minha lucidez vem à tona.

Os meus amigos mais próximos já conheceram meus pensamentos suicidas. Mas foi só um médico dizer-me que a medicina não podia fazer mais nada por mim...que o ódio e a indignação que senti foram tão grandes que me fizeram lutar por cada célula viva do meu corpo. Sobrevivi, como sobrevivi várias vezes.

Minha vida parece um vazo quebrado e colado milhares de vezes. Uns podem achar algo grotesco, porém, considero cada pedacinho de vidro colorido quebrado e colado várias vezes um lindo vitral. A beleza do vitral da minha vida não está na sua deformidade, nem nos buracos que até hoje não consegui achar algo a preencher...

O encanto está justamente na sua história. Não importa quantas vezes a minha vida se quebre em mil pedaços... Sempre estarei lá eu... juntando os caquinhos com lágrimas, com ódio, com indignação.

Uma das pessoas que mais me incentivaram na vida foi meu pai. Não, ele não me apoiou em quase nada em que quis fazer nessa vida. Ele sempre foi o primeiro a dizer que sou desengonçada, desastrada, desorganizada, nada feminina. Se eu pretendo fazer algo, ele é a primeira pessoa a rir da minha cara.

Muitos filhos seriam traumatizados eternamente com um pai desses. Mas eu não. Cada não que ele me diz me faz crescer aquele ódio e indignação e força de vontade que só quem sabe que enfrentará uma guerra conhece.

O “não” do meu pai poderia me levar ao psicólogo, mas eu peguei cada “não” dele para transformar em superação. O “não” dele poderia fazer-me odiá-lo... mas se não fosse por seus “desencentivos”, eu jamais superaria meus limites. Como não amar uma pessoa dessas?

Então, fica um aviso aos meus inimigos que lindamente colhi durante a vida: Não me deseje o inferno, pois só de pirraça vou conquistar um pedaço no céu.

A morte me cai bem.


Gostaria de passar minha vida inteira apenas esperando a morte chegar.

Minha vida é uma tela de cinema onde me sento numa poltrona confortável, pego a minha pipoca e assisto os atos da vida como se não fossem minha.

O ontem já passou, o amanhã não me interessa.

Queria dizer que te amo, mas, ao invés de incorporar a “mocinha” do meu próprio filme... resigno-me a ser um figurante sem importância.

Do que me adianta o amor se a morte me cai tão bem? A verdade é que meu coração combina mais com uma coroa de flores do que com um jantar à luz de vela.

Lírios. Muitos lírios no meu velório. Bem coloridos. De tons de cinza basta a vida que já tive.

Amigos. Poucos amigos, porém, leais. Todos sorrindo. As lágrimas em vida já me bastam.

Amigos e lírios. De muito pouco a gente precisa para ter uma morte feliz.

E na minha lápide estaria escrito: “Aqui jaz Priscila Leandro Pacheco: amiga dedicada e inimiga implacável.”

Queria morrer e virar uma lenda, mas tenho consciência que me tornaria apenas uma doce lembrança no coração daqueles poucos, muito poucos, que me amam.

Que lembrem da minha gargalhada solta, das ironias que fazia com a minha própria desgraça. Que lembrem do abraço que dei e das broncas que soltei quando achava que tudo estava errado.

Que lembrem do meu olhar, ele nunca mentiu. Que bebam, de vez em quando, gin com sprite em memória de mim.

Que esqueçam dos meus fracassos, minha inércia e minhas covardias.

Queria morrer e virar uma mártir.

Portanto, amigos, preservem só o que houve de bom em mim. Meus defeitos já não importam mais.

Não, não acordei suicida. É que hoje estou meio gótica. Uma das mil faces de mim mesma.

Sou dessas...



É triste ter que admitir que o Universo não gira ao meu redor.

Quero colo, mas só encontro a cama vazia.

Quero um abraço, mas só encontro as pessoas de relance.

Queria dizer ao meu amigo: “não quero ficar sozinha hoje. Podes me faze companhia? “, mas sou muito orgulhosa para isso. Até tentei, mas ele não levou muito sério.

Às vezes, canso de ser forte. Às vezes, quero ser fraca... chorar como se não houvesse amanhã. Chorar até me dar sono e dormir o sono dos justos ao lado de um amigo... com a cabeça no colo recebendo cafuné. Mas né? Não sou dessas.

Não sei pedir atenção e nem quero que meu amigo resolva meus problemas. Só queria chorar num colo seguro e me sentir protegida. Nada sexual. Muito fraternal. Sou dessas.

Meu amigo é minha cartela de rivotril com gin. Eles nunca me rejeitam e nem ligam pras minhas lágrimas. Finjo que meu travesseiro é um amigo querido... que está ali para todas as horas. Sou dessas.

Cansei de ser a Fiona... quero ser a Bela Adormecida e entrar em sono profundo por uns cem anos. Sem incomodar ninguém, muito aqueles que eu amo. Sou dessas.

Minha doce criptonita


Todos têm sua fraqueza. Jamais, aconselharia a ninguém a expô-las. Sempre tem um desalmado que pode usar isso contra ti.

Qual é a sua criptonita? Qual é a minha criptonita? Precisamos localizá-la, rapidamente, e jogar para fora o mais longe que puder. Afinal, sem fraquezas, sem dor. A coisa mais lógica a fazer.

Minha criptonita é meu sentimento pelos outros. Não sou do tipo sentimentalista e melosa. Mas quando eu sinto, eu sinto para valer.

É meu precioso. Eu sinto esse querer bem, esse amor. Não sei, exatamente, o que acontece para fazer que esse sentimento nasça por umas pessoas e outras não. Só sei que nasce e não é necessário ser recíproco.

Minha fraqueza é dar de graça aquilo que eu mais preservo em mim. Guardo com todo carinho e não deixo qualquer um chegar perto. Mas, quando resolvo dar... dou de graça, sorrindo e oferecendo um bolinho com café junto.

Dou sem pedir nada em troca. É um presente que não se vê e nem todos têm a sensibilidade de sentir. Mas está lá... intacto.

Nunca pedi nada em troca, mas não sou idiota em não confessar que espero ser correspondida. Espero mesmo. Fielmente.

Nem sempre sou correspondida, aí o que nos sobra é respirar fundo e seguir em frente, porque, infelizmente, não há forma de pegar esse sentimento de volta e fingir que ele nunca existiu.

Ele existe, foi marcado como boi a ferro em brasa no átrio mais nobre do meu coração.

Não sou a pessoa mais apta do mundo a demonstrar esses meus sentimentos. E, quando, eu mostro... mostro do meu jeito torto. Gostaria de dizer a essas pessoas, diariamente, que eu as amo, mandar cartõezinhos melosos, de abraçar e de beijar e de aninhar todos em meu braço com cafunés. Mas, eu não sei fazer isso.

Essas ações, por mais belas que sejam, me parecem falsas. É estranho, mas meu sentimento floresce quando eu brigo com elas, dizendo que me magoei ou que ela está fazendo tudo errado por isso ou por aquilo. Só me “disponho a me indispor” com as pessoas que amo.

É que meu coração não suporta ver os que amo fazendo coisas que podem machucá-los lá na frente. E para impedir isso, sou capaz de gritar, de ofender, de magoar, de bater. Se alguém tiver que sofrer, que seja eu sofrendo pelo olhar torto daqueles que amo. Se isso for impedir de vê-los sofrer... eu pago o preço.

E se alguém ofender aqueles que amo, meu querido, comprou uma briga com o inferno. Eu perco as estribeiras, a educação e bom senso. Viro um pitbul de batom. Quer brigar com os que amo? Vai ter que passar por cima de mim primeiro. Posso suportar ofensas a minha pessoa, até acho graça. Mas mexe com aqueles que amo que eu mostro onde está a graça bem no meio da fuça de alguém.

Mas falando em graça e em sentimento, a graça está, exatamente, em dar de graça esse amor e mesmo assim, sem pedir nada em troca, sem manipular, receber a reciprocidade.

A desgraça está em dar de graça e a pessoa fazer pouco caso dele. Ou quando alguém descobre que esse sentimento me é importante e tenta me atingir com ele. Afinal, podem me atingir o quanto quiserem, mas não cheguem perto dos meus sentimentos pelos outros ou de seus destinatários... eu viro bicho.

O mais irônico de tudo isso, é que meu sentimento pelos outros é minha criptonita e, ao mesmo tempo, é a minha força de viver. Se eu jogar minha criptonita longe de mim, eu morro. Se eu conviver com a minha criptonita, sou capaz de matar e de morrer e de continuar vivendo ainda sim.

A verdade é que a minha fraqueza é a minha maior fortaleza. Um paradoxo irresolúvel, inviável e intratável.

Essa é a minha criptonita: Amarga e doce, mortal e vital, repulsiva e preciosa, esculpida com muito custo e dada de graça, me faz experimentar o céu e descer aos infernos, razão da minha vida e que pode me custar a morte.

Essa dualidade ainda vai me transformar em um monstro, ou me deixar mais humana. Tudo dependerá do ponto de vista daqueles que fazem parte da minha doce criptonita e daqueles que não possuem a dádiva de nem chegar perto dela.

Tô nem aí pra Ciência. Me amem.

Achem-me louca, insana ou doente mental: mas não confio na ciência.
Às vezes me pergunto como as pessoas absorvem uma informação como verdadeira pelo simples fato de ser cientificamente provado ou renegam a probabilidade de qualquer outra informação ser verdadeira somente pelo fato de não ter sido comprovado cientificamente.
Não sei a vocês, mas, para mim, parece-me estupidamente ilógica a própria lógica científica. Como separar o observador (o cientista) do observado (o mundo) se aquele está incluso no contexto do que pode ser observado e “não pode ser vendido separadamente”?
Os fãs da ciência irão dizer que esta é mais confiável porque neutra. Como pode um cientista ser neutro se ele faz parte direta ou indiretamente do objeto a ser observado?
A ciência é uma jovem pretensiosa, porém, limitada. Há de ser reconhecer os limites da ciência, assim como todo “ser científico” adora alardear as limitações das crenças, das religiões, dos mitos, das lendas.
Há várias verdades no mundo e cada um tem o direito de escolher o seu melhor entre elas.
Para mim, um conhecimento milenar é muito mais verdadeiro que qualquer estudo científico realizado pelo mais belo brilhante profissional de Havard. Sabe por quê? Porque o conhecimento milenar resiste ao tempo, coisa que a ciência se mostra incapaz de fazer.
Hoje, a ciência aponta um caminho, amanhã apontará outro completamente diferente e nunca reconhecerá que seus resultados não correspondem, necessariamente, a verdade nua e crua como ela é.
Você pode achar que aquele povo que acreditava em fadas, duendes e sereias era um povo estúpido. A existência de seres mágicos nunca foi comprovada ou reprovada pela ciência, mas, fazia com que o ser humano daquela época respeitasse o planeta em que vivia, convivendo em harmonia com a natureza.
Já os grandes cientistas e os grandes avanços tecnológicos podem ter razoabilidade, mas fizeram com que o homem se esquecesse que faz parte desse mundo. O planeta sofre por causa da poluição, do desmatamento, a utilização inadequada dos recursos naturais, e, ninguém pode dizer que esse fanatismo à crença da ciência colaborou e muito para o colapso atual da natureza.
Essa ciência está acabando com o mundo e se o mundo um dia acabar, nós acabaremos com ele.
Agora pergunto: quem é o povo estúpido?
Pouco importa se duendes e fadas existam ou não. Se sua crença faz com que vivamos em harmonia com planeta, se isso deixa o mundo em que vivemos melhor... qual o problema?
Eu, por exemplo, não acredito na teoria evolucionista de Darwin... sou criacionista de carteirinha. Não é que o criacionismo seja verdadeiro, mas, me faz bem crer que alguém maior criou tudo o que se tem hoje. Essa crença me faz respeitar o mundo que vivo porque reconheço que é melhor que eu e faz respeitar a mim mesma porque essa pessoa insignificante que vos fala deve ter alguma função por estar inserida num mundo tão vasto.
Acreditar, simplesmente, que sou fruto da casualidade do caos, é determinar que minha existência (e a sua existência) é vazia. Se assim o for, tanto faz viver ou morrer. Mas, eu preferi a vida com suas crenças milenares tolas sem comprovação científica porque são elas que fazem eu ser aquilo que sou: um ser humano.

Tenho 18 e tenho me de broxar. E agora?

Introdução

Pensei muito antes de publicar esse texto. Nem sempre é fácil falar de sexo assim de cara limpa, mostrando a própria cara. Quero dizer, fácil até é... mas nem sempre é conveniente.

Sou uma quase balzaca e, por incrível que pareça, tenho alguns pupilos. Pupilos são homens novos, na faixa de uns 17 a 20 anos com quem converso algumas coisas sobre sexualidade em geral.

Não, não sou pedófila. Nem passa pela minha cabeça me relacionar com qualquer um deles. Eles são fofos, bonitinhos, resplandecem todo o brilho da juventude. Contudo, eles têm muita fissura para pouca malemolência, rs. Ademais, não tenho paciência para ensinar sacanagem. Logo, me considero uma irmã mais velha, ou simplesmente uma amiga mesmo.

Também, não sou nenhuma perita em sexualidade. Não sou uma máquina de fazer sexo. Mas sou, naturalmente, mais experiente. Só isso.

Esses dias, um dos meus pupilos me procurou apavorado. Estava no início da vida sexual e se deu conta que tinha medo, mas muito medo de broxar. Conversei muito com ele. Uma tarde regada a chop, petisco e muita, mas muita conversa. Como ele não é o primeiro que me aparece com o mesmo medo pensei em colocar em palavras tudo que disse a ele.

Infelizmente, mais cedo ou mais tarde... você vai broxar.

Lá vai a primeira coisa que sempre digo: “quem nunca broxou é porque nunca comeu ninguém”. É inevitável. Broxar é igual a diarréia: não é agradável, mas acontece.

Logo, é de bom tom encarar a broxada com naturalidade. Acontece, mais cedo ou mais tarde, com todos os homens. Sorry, não há exceção. Pode acontecer por problemas fisiológicos, por muita chapação, por não estar num bom dia ou simplesmente, por não estar com tesão.

Você não será menos homem porque broxou. Assim como, você não é uma máquina sexual só porque, até então, nunca broxou na vida. Acredite, sentir e dar prazer sexual não se resume a um pênis ereto. Claro que faz parte, mas é só mais um item no contexto.

Mas é claro que se pode evitar determinadas condutas que podem contribuir para que isso aconteça.

Evite bebedeira ou muita chapação:

O álcool até determinado momento é um estimulante. Mas a verdade é que, depois de determinado ponto da bebedeira, a gente perde o controle do corpo.

Na prática, o que vejo por aí... é muito raro um cara novo, saudável, broxar por causa da bebida. Antes de broxar, o cara não consegue nem ficar de pé... o que impede o ato sexual consentido de uma forma geral.

O mais comum de acontecer é o cara ficar mais bêbado que um gambá, conseguir a ereção, mas não conseguir gozar de jeito nenhum. O que não é o fim do mundo.

Mas enfim, fica a dica.

Evite se relacionar sexualmente em dias psicologicamente ruins

Se você acabou de ganhar um pé na bunda da namorada, vai sair pra beber e comer qualquer mulher que aparecer na sua frente só porque está solteiro e com raiva do sexo feminino... cuidado, a possibilidade de broxar aumenta e muito.

Também não vai inventar de fazer sexo no mesmo dia do enterro da sua avó, ou quando foi reprovado, ou despedido. Sabem aqueles dias em que tudo dá errado? Então, se está dando tudo errado por que diabos você acha que tudo vai dar certo se comer a mulher mais disponível que aparecer?

Se você é novo, saudável, e não se encheu de tóxico.... a broxada só vai acontecer por problemas de ordem psicológica.

Com a prática, você vai perceber que o sexo é muito melhor num dia que está tudo bem, que você está tranqüilo e contente. Aí sim, sexo é um belo complemento.

Sexo num dia ruim, tende a ser ruim também.

Tesão é fundamental

Parece uma coisa idiota de se dizer. Principalmente se você que está lendo esse post é adolescente. Meninos tendem a sentir tesão por qualquer coisa que tenha dois buracos e não dê choque.Malditos hormônios. É muita fissura para pouco pinto. Mas, é uma fase normal. Um dia passa.

Quando essa fase passar, você vai perceber que não é, exatamente, toda mulher pela qual se sente tesão. A tendência é ir ficando seletivo com o passar do tempo. Tem homem que prefere as loiras, outros as mais gordinhas. Uns preferem uma mais burrinha, outro já gosta de mulher com mais conteúdo. Uns preferem as mais recatadas, outros as piriguetes. Isso vai de cada um. Tem mulher para tudo quanto é gosto e gosto para tudo quanto é tipo de mulher.

A verdade é que você tem que descobrir que tipo de mulher te dá mais tesão. Por exemplo, uma vez um amigo me contou que broxou com uma das mulheres mais sexy da cidade. Ela era loira, um corpo fantástico, siliconada e não era burra. Já fez vários ensaios sensuais e não há homem nessa cidade que não quisesse a levar para a cama. Mas, mesmo com toda essa “mercadoria”, que faria qualquer homem morrer de tesão, ele broxou. Sabe por quê? Porque ela beijava mal. No fundo, ela era o tipo de mulher que achava que a única contribuição que ela era obrigada a dar ao ato sexual é a sua beleza.

A grande verdade é que o tesão vai muito além de um belo par de peitos e uma bunda redondinha. Infelizmente, meu amigo aprendeu isso da pior forma possível.

Outra coisa que influi no tesão é o clima. Há quem diga que até o homem com mais de 35 precisa de clima para fazer sexo. Até eles vão precisar de troca de olhares, de um jantar ou até mesmo de uma simples conversa para “entrar no clima”. Sabe aquela coisa de querer mais qualidade e menos quantidade? Então! Apesar que conheço muito homem que já era para estar nessa fase mais “seletiva” e até hoje não demonstra esse tipo de reação. Mas enfim, cada um sente tesão com que bem entende.

Logo, se você for um cara saudável, sóbrio, num dia legal e com tesão... a probabilidade de broxar é quase zero. Não é uma receita infalível e nada do que foi dito aqui é algo extraordinário. São apenas considerações de alguém que, provavelmente, viveu um pouco mais nas quebradas da vida, rs.

A greve da PM: apenas algumas considerações



Que os policiais militares desse país ganham pouco e merecem um belo aumento, ninguém discorda. Mas, dar o aumento devido que é bom nada né?

O que qualquer categoria profissional faz quando tem razão de reivindicar seus direitos? GREVE! Não deveria ser diferente com os policiais militares. Sim, eles exercem uma função, absolutamente necessária, em nossa sociedade.

Uma greve geral da PM seria uma catástrofe (mais uma razão para se aumentar os vencimentos efetivos, não é mesmo?).

Pelo que pude acompanhar, o caso mais crítico é o da Bahia em que 1/3 do efetivo policial cruzou os braços. Na minha simples visão, 1/3 é uma porcentagem razoável para uma categoria que exerça função essencial adira à greve. Absolutamente constitucional. Há de se achar um meio termo constitucional entre garantir à segurança da população e de se fornecer um meio legal e EFICAZ para que os policiais militares possam reivindicar seus direitos.

Pelo que pude acompanhar, também, há anos a polícia militar tentava negociar com o governo por melhores salários sem sucesso. A greve e a ocupação da Assembléia Legislativa foi a última tentativa desesperada.

Claro que os policiais militares que excederem seu direito de greve com violência e depredação do patrimônio público devem responder por seus atos. Mas, falando em termos de direito penal brasileiro na prática, considero essa quantidade absurda de prisões preventivas totalmente autoritária.

Estranho é a nossa presidência que viveu sob um regime autoritário e bate no peito para dizer que sofreu as mazelas da ditadura ser conveniente com uma situação dessas.

Engraçado é quando aparece gravações telefônicas no Jornal Nacional de algum político desviando dinheiro de licitações, ambulâncias, mensalão, merenda escolar, nunca se tem como resposta rápida, no outro dia, a decretação da prisão preventiva desse povo inescrupuloso.

Já com o comando da PM... esses foram “pro pau” rapidinho.

Há quem diga: mas esses PM exaltados são uns vândalos! Se não houver segurança a criminalidade vai fazer a festa! Imagine o aumento do número de homicídios, roubos e tráfico?!

Concordo!!

Mas quantas pessoas morreram na fila dos hospitais públicos ou conveniados ao SUS por falta de verba que seria mais que suficiente se não fosse desviada pelo caminho?

Quantas das nossas crianças que, muitas vezes, tem a única oportunidade de fazer uma refeição decente. Na verdade, teria... se não licitassem alimentos estragados e de má qualidade?

Quantas pessoas morreram por desabamento de obras públicas licitadas e construídas com materiais inferiores?

O mundo está mudando. A bandeira da democracia está a meio mastro. Só eu estou vendo a censura cada vez mais atuante em nosso país e no mundo? Não se pode fazer greve, não se pode fazer piada, não de pode baixar um seriado da internet. Daqui a pouco terá prisões preventivas para quem cantar no chuveiro por crimes contra o direito autoral.

Sério. Há muitas formas de governos autoritários: já foi a vez do reis divinos, do império conquistado a base da guerra, houve os Imperadores absolutistas, a burguesia e hoje, o autoritarismo vem dos políticos que dançam nas mãos das grandes empresas e corporações. Triste.

Tudo isso foi argumentado para fazer um único e singelo questionamento: se vivemos numa democracia, cadê as prisões preventivas quando esses escândalos políticos aparecem no Jornal Nacional?

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