Para aqueles que amo...
É difícil aprender a amar além de nós mesmos.
Mas quando eu amo... ah, mas quando eu amo... nessas raras vezes que amei na vida, aprendi que amar é ser livre e deixar as pessoas livres.
Aqui, não falo só do amor romântico. Falo do amor fraterno, do amor pela família, amigos, gatos e, principalmente, amor pela vida em si.
No entanto, não é fácil amar dessa forma despretensiosa. A minha mais verdadeira verdade é que morro de vontade de colocar tudo que amo dentro de uma jaulinha do meu coração. Não. Não quero prendê-los. Quero trancafiá-los para protegê-los das mazelas desse mundo que é tão cruel.
Queria ter asas enormes para proteger a todos que amo das tempestades, dos tsunamis, dos terremotos que esse mundo fanfarrão insiste em nos enviar.
Ter espaços suficientes para dar colo a todos ao mesmo tempo. Muitas mãos para fazer cafunés, muitos olhos para poder chorar junto. Muitas bocas para gargalhar. Seria uma aberração da natureza de tanto amor que eu queria dar.
Mas a verdade, a verdadeira verdade, é que mal posso cuidar de mim... quanto mais daqueles que amo. Sou eu que amo e sou eu recebo os cafunés, o compartilhar das lágrimas e dos sorrisos. Sou eu quem ganha colo quando meu chão desmorona.
Meu amor é assim, deixo-os livres para fazerem o que quiserem, mas, mesmo assim, eles preferem estar do meu lado nem que seja somente em pensamento. É essa liberdade que nos prende, nos faz cativo da pessoa amada.
Tenho muito que aprender com aqueles que amo. Logo eu, que de tanto amar, queria ensinar e não receber essas lições que fazem a gente virar mais humano.
É. O amor tem dessas coisas....
Own Pri...!!!
Acho q to no meio desses amores e vc eh um dos meus grandes amores!
Te amo!
E está mesmo, Mari!