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Tratado sobre a culpa ou Porra, culpa, porra!



Ok. Isso não é, nem de longe, um tratado. Apenas um desabafo.

De todos os sentimentos que já tive o (des)prazer de sentir, o mais indigno, mais cruel, mais desumano de todos é, de longe, a tal da culpa.

A culpa nos corrói por dentro, não nos deixa dormir o sono dos justos, fica alí, o tempo todo martelando na consciência, nos cobrando por algo que deveríamos ter feito ou que não deveríamos nem pensar em fazer.

O ódio, por exemplo, só é um sentimento ruim porque nos sentimos culpados em senti-lo, em saber que isso pode trazer algo de ruim para a alguém, ou até a nós mesmos.

É da culpa que a religião sobrevive. Fazemos merda todos os dias e nos sentimos culpados por isso. Saber que Deus nos perdoou é um alívio para a alma, um amenizador dessa culpa fdp que nos consome.

Com o perdão de Deus, nos sentimos bem e prontos para sair por aí e pecar novamente, nos sentiremos culpados e voltaremos aos braços de Deus chorando e pedindo perdão, e, sendo perdoados. É esse o ciclo de toda religião que conheci até hoje (e não foram poucas).

Existe aquela culpa irracional. Sabemos que não temos culpa de determinado acontecimento, mas mesmo assim nos sentimos culpados, mesmo sabendo que não poderíamos ter feito nada para impedir.

Mas, a culpa mais triste de todas é a culpa por não sentir culpa. Fizemos algo ruim ou fora dos padrões sociais. Deveríamos nos sentir culpados, com vergonha. Mas não. Não nos arrependemos e, ao fechar os olhos, faríamos o mesmo “erro” outra vez sem pestanejar. Deveríamos nos sentir culpado, mas não. E lá vem a culpa por não sentir culpa dos nossos “pecados”.

A culpa da qual realmente sou culpada, até consigo levar adiante com o coração sangrando. Porque essa culpa faz a gente aprender a dizer que ama uma pessoa antes que seja tarde demais. Aprende a maneirar a forma de falar determinadas coisas que precisam ser ditas para magoar o mínimo possível uma pessoa com quem tu nutres carinho.

A culpa pelos erros cometidos faz a gente aprender a viver e a conviver. Mas a culpa irracional e a culpa por não sentir culpa.... essas vêm para te sacanear mesmo.

Às vezes sou romântica



Peguei-me pensando, nas coisas legais que os homens que passaram na minha vida fizeram por mim. Dentre todas, quais as que guardei no coração.

E, por incrível que pareça, não foram os presentes caros nem os restaurantes badalados.

O melhor presente que ganhei na minha vida foi um pacote de prestígio. Isso mesmo. Estava no auge da TPM e meu namorado chega em casa com um pacote de prestígio dizendo: “Sei que tu não estás legal, então, trouxe teu chocolate preferido.”

Fiquei super feliz (na medida do possível para quem está com TPM) por saber que meu namorado compreendia que não estava bem e que, de alguma forma, estava tentando ajudar. Além do mais, tinha percebido qual era meu chocolate preferido.

Outra vez, fui com meu primeiro namoradinho para o cinema e, na volta para a casa, ele abre a mochila e tira uma rosa que tinha comprado para me dar. A rosa ficou dentro da mochila, sufocada e já estava caindo as pétalas. Porém, achei lindo e, até hoje, foi a flor mais linda que ganhei.

Depois dessa vieram, ao longo dos anos, vários buquês de flores enormes e caros. Contudo, sempre vieram em datas comemorativas (puro clichê) ou para pedir desculpas (puro clichê [2]). Nada se compara àquele gesto de dar uma simples rosa, do nada, para pessoa que tu gostas.

Já fui em restaurantes caros. Não vou mentir dizendo que não me importo com isso. É legal, claro. Porém, sempre acho muito mais romântico quando o cara cozinha para ti. Pode ser até um cachorro quente, e mesmo assim, ainda é melhor. Saber que o cara está se dispondo a ir numa cozinha e ficar lá, meia hora que seja, preparando algo para tu comer é uma demonstração de carinho e de atenção que rebate qualquer restaurante badalado.

Quando minha mãe faleceu, eu ficava com um carinha. Nada sério, só sexo mesmo. Quando soube da morte da minha mãe, tornou-se um ombro amigo, super compreensivo, ligando todos os dias, e, pela primeira vez, a gente saiu só para conversar. Ele não precisava fazer isso. Mas, achei extraordinário saber que o cara que está ao seu lado só para te levar para a cama se importa, também, com o teu bem estar e dignidade enquanto pessoa.

Poderia contar aqui vários outros fatos no mesmo sentido. Note-se que em nenhum deles o cara gastou muito dinheiro. Contudo, esses gestos não têm preço.

Dos presentes, dos restaurantes, das baladas, das viagens que ganhei ... nada guardo no coração. Mas aquele gesto, aquele olhar, aquele abraço na hora certa... tudo isso eu carrego à ferro e fogo no fundo da alma.

Viu como sou idiota? rs

Da série: Ainda rio disso

É. Eu tenho um gosto bizarro.
Mas têm coisas bizarras que, mesmo com o passar do tempo, continuam engraçadas.

Como quero guardá-los em algum lugar, sobrou para o blog mesmo. Afinal, ele é meu e eu faço o que eu quiser com ele.

O primeiro da série é o Ken Bengaludo. É antigo, mas é um dos vídeos mais bem feitos que já vi usando bonecos do Ken e da Barbie.

Fazer brincadeirinhas eróticas com a Barbie não é nenhuma originalidade. Tu, mulher, que brincou com a Barbie na pré-adolescência, sabes muito bem do que estou falando.

Quem aqui nunca fez suruba lésbica com suas Barbies? RIARIARIARIARIARIA

Calma meninos, era uma forma saudável de lidar com a sexualidade. E a suruba era lésbica porque Ken era artigo de luxo, difícil de se ter na época.

Lembro-me quando ganhei meu Ken e olha, eu já devia ter uns treze anos. A primeira coisa que fiz foi tirar a roupa dele para vê-lo pelado. É meus caros, na época não havia internet. Filme pornô? Só na locadora. Revista? Impossível de uma menina de treze anos conseguir comprar. Cine privê na Band? Só mostrava a mulher pelada, mas o homem que era bom... nadinha.

O jeito era apelar para o ken mesmo.

O vídeo está aí... Have fun! ;)

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