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Em defesa do policial que brincou com a vaca da Cow Parade



Essa semana, caiu na NET a foto de um PM de Santa Catarina fazendo creu em uma das esculturas de vaca da “COW PARADE” na cidade de Florianópolis/SC.

Não foi raro ouvir diversos comentários no sentindo de que os tais policiais desonraram a farda, que deveriam prender bandido ao invés de ficar brincando, que é por isso que tem tanto traficante por aí, que é uma pouca vergonha, que isso só podia acontecer no Brasil mesmo, indignados se perguntando: é esse o país que vai sediar a Copa? , e assim por diante.

A sociedade queria uma resposta da PMSC e esta veio prontamente nos seguintes termos:

"Condutas incompatíveis com as estabelecidas em nossos códigos e regulamentos são combatidas pela Corporação e igualmente repudiadas pelos policiais militares compromissados com seu trabalho.

O lamentável episódio da publicação em imagens em veículos de comunicação e em redes sociais na internet, acerca de policiais posando para fotos com um dos exemplares da Cowparade, constitui-se em um fato isolado, o qual não reflete a conduta devotada e o compromisso inequívoco de preservar valores morais, qualidades forjadas em cada policial militar na missão diuturna de proteger as pessoas e levar segurança aos catarinenses.

Nesse sentido, foram adotadas as seguintes medidas:

a) Afastamento dos policiais militares identificados, os quais responderão a processo administrativo

b) Instauração de Sindicância pelo comando do 4º Batalhão de Polícia Militar."

Sinceramente, caro leitor, não entendo o porquê de tanto alarde. Ok. Admito que a conduta dos policiais fora inadequada, mas desnecessário é fazer uma tempestade num copo de água.

A profissão “policial” é uma das mais estressantes de todo mundo. Principalmente aqueles que vão para a rua para garantir a nossa segurança. É pressão o tempo todo.

O policial tem hora para sair de casa, mas não sabe que horas irá chegar. Pode ser que ele fique ferido, paraplégico, cego, inválido de qualquer forma na tentativa de defender eu, você e a todos que nos rodeiam. Pode ser que ele nem mesmo volte.

Esse mesmo policial ganha muito pouco apesar da essencialidade da sua profissão em nossa sociedade. Mal consegue sustentar a sua família, isso sem contar que o policial militar de SC é um dos piores remunerados do Brasil.

Ele arrisca a sua vida e o bem estar de sua família por uma merreca de salário. Enquanto os deputados federais e juízes aumentam o seu próprio salário, os policiais civis tem que ficar chamando a atenção da sociedade e do Poder Público por meio de paralisações.

Enquanto o tráfico é altamente armado com mini basucas, metralhadoras, granadas e munição a vontade... a Polícia Militar tem que se virar com pistolinhas e viaturas caindo ao pedaços.

Isso sem contar que o número de policiais ativos está sempre aquém do mínimo necessário para que se possa efetuar uma segurança efetiva.

A mídia e as pessoas de um modo geral enfatizam a foto do policial com a vaquinha. Mas quando um dos nossos policiais é morto em serviço, para nos proteger, quem de nós se esforça para prestar os sentimentos de apoio à família que ficou órfã? São heróis que morrem sem desfrutar dos louros da fama.

Esse é o retrato da nossa polícia. Não me surpreendi com as fotos do policial brincando de “creu” com a vaquinha. Sabe, se eu tivesse uma profissão tão estressante quanto a dele, iria querer extravasar, nem que fosse por alguns poucos minutos, toda essa tensão que o trabalho requer.

Esse tipo de atitude pode ser até considerada normal entre os “fardados”. Não é raro aparecer por aí vídeo de militares, em expediente de trabalho, de todo o mundo fazendo dancinhas idiotas ou fotos de pose homossexuais só para distrair.

Não é exclusividade da Polícia Militar de Santa Catarina. Quem não se lembra da febre da dança do siri? Essa dancinha tem a sua versão camuflada também:

E vocês lembram daquele policial militar de São Paulo que dançou axé e que foi parar no Jornal Nacional?

Inclusive os temíveis fuzileiros navais americanos já foram flagrados em poses nada usuais. Não é uma exclusividade brasileira. No youtube tem vários militares de todas as partes do mundo fazendo esse tipo de brincadeira:

Soldados americanos no Iraque

Soldado dançando Michael Jackson. As mina pira na camuflagi.

Soldados improvisando rave dançando com metralhadora na mão.

A Corregedoria da Polícia Militar frisou que as condutas incompatíveis são repudiadas pela Corporação. A população se pergunta aos gritos onde está a honra pela “farda”.

Mas o que desonra mais a Polícia Militar: uma foto inadequada ou os baixos salários, a falta de efetivo e o armamento defasado que é disponível aos nossos policiais?

Os que criticam o policial militar que posou com a vaquinha são os mesmos que vaiaram os bombeiros há um tempinho atrás quando eles fizeram greve por melhores salários. E, hoje, estão aí, dando “vivas” aos “vermelhinhos” que, apesar da péssima remuneração, estão tirando pedra por pedra na brava tentativa de encontrar sobreviventes no desabamento dos prédios no centro do RJ.

Infelizmente, a mesma mão que bate é a mesma mão que aplaude nesse teatro hipócrita que insistimos em chamar de democracia.

Só mais uma sobre a vida.

Há dias em que a inspiração se vai. Não nos resta mais nada em nosso íntimo para externar.

Tenho medo quando isso acontece. Normalmente, essa “falta de inspiração” indica a necessidade do novo, do diferente, mesmo não tendo a mínima idéia do que seja.

É aquele momento em que você olha para a sua vida em frente ao espelho e se pergunta: “E agora José?”

Chegou o momento de chacoalhar a zona de conforto e rever conceitos. Penso, logo mudo de idéia no melhor estilo “prefiro ser essa metamorfose ambulante”.

Posso escolher por amar intensamente ou desistir dessa *orra toda. Posso fazer minhas próprias escolhas ou deixar que a vida decida por mim. Posso optar entre ser a princesa em perigo ou a bruxa má de um conto de fadas. Posso mergulhar no preto ou no branco ou inventar um novo tom de cinza.

Não sei o que me espera e não faço idéia de que caminho seguir. Tenho medo do escuro, da incerteza, do desconhecido. Porém, devo admitir, que o mais me aterroriza é a solidão. Aquela sensação de estar só mesmo no meio de milhares de pessoas.

Nesse momento, essa solidão invade a minha alma. Não porque esteja sozinha, mas porque preciso decidir sozinha. Passei, praticamente, a vida toda reagindo aos acontecimentos e, pela primeira vez, posso escolher o que pode acontecer.

Vejo minha vida como uma tela em branco, e estou escolhendo as tintas para compor o meu desenho, o meu destino.

Essa “falta de inspiração” irá passar mais cedo ou mais tarde. Pode ser que o meu quadro não se torne uma obra prima, mas, pelo menos será minha de verdade.

Meu primeiro amor


Existe sentimentos que ficam lá no fundinho do coração, escondidos, como um bibelô de cristal com laçarote lilás que teimamos em deixar num cantinho da estante, mesmo que não combine com o resto da casa... que agora é moderna e clean.

Na grande maioria das vezes não são perceptíveis a todo momento, mas estão lá sempre... mesmo que a gente não note.

Aí, um dia, estamos olhando para o nada e nos deparamos com aquele enfeitinho de cristal. A gente dá um sorriso saudoso e gostoso. Lembramos do momento especial em que ele foi adquirido. Suspiramos, e seguimos em frente.

Hoje, me deparei com um desses sentimentos: o primeiro amor. Fazia muito tempo que não pensava nele, mas isso não significa que ele não estivesse guardadinho no coração todos esses anos.

Não sou a pessoa mais inteligente e mais sábia desse mundo. Talvez o que eu diga seja verdade. Talvez não. Mas é minha verdade de hoje.

Uma vez que se ama uma pessoa, você o amará para sempre. Não importa se seja recíproco. Não importa se ele um dia te magoe. Não importa se o odiamos, ou não. O amor sempre estará lá. Porque o amor é algo que a gente dá sem promissória e nem recibo. Ele é emanado, e, o fato de ser ou não correspondido, não o desqualifica enquanto amor.

Tem data de nascimento, porém, até hoje, nunca ouvi falar do seu obituário. Quando a gente sofre com o amor... nós podemos amarrá-lo, seqüestrá-lo, torturá-lo, ou esconder tão bem escondido que nunca mais o consigamos sentir.
Ou, pode fazer como eu, enfeitá-lo com um laçarote lilás e deixar ali, quietinho, no cantinho da estante da sala de estar do nosso coração... ausente em sua constante presença na decoração da vida.

Meu primeiro amor foi como deveria ser: doce, mágico e trágico. Pintado com todas as cores do arco-íris. Fui a princesa em perigo e a bruxa malvada do meu próprio conto de fadas. Tudo ao mesmo tempo.

Mas, hoje, fechei meus olhos e visualizei esse pedacinho de cristal que, apesar de todo o tempo passado, mágoa sentida e a experiência adquirida... continua ali, brilhante e inocente, como sempre foi e como, pelo jeito, sempre será.

Lembrei da época em que queria ter um amor para a vida toda. Alguém que eu cuidasse e que me protegesse. Alguém que eu brigasse e fizesse as pazes levando o café da manhã na cama. Alguém com quem eu pudesse fazer qualquer coisa extraordinária, ou, simplesmente, ficar ao lado dele sem fazer nada, e, ambas a hipóteses serem igualmente doces e felizes. Alguém com quem eu pudesse conhecer as maravilhas do mundo e os perigos de conhecer a mim mesma. Alguém, até que a morte nos separasse.

Sei que não fui tão importante na vida dele quanto ele na minha. Sabe, depois de tantos anos essas miudezas não doem mais. Eu o amei e, de certa forma, continuo o amando... é verdade. Mas esse é um sentimento meu, que só EU sinto e somente EU me delicio com tudo que de bom ele pode me proporcionar. Um sentimento quase infantil, inocente e... como toda criança: egoísta.

O que ele de bom me proporciona? Faz-me lembrar que, hoje, mais do que nunca, ainda quero as mesmas coisas simples (sem deixar de ser extraordinárias em sua singeleza) que sempre desejei. Mesmo estando longe dele, ainda consigo mandar vibrações de carinho e afeto puros e cristalinos. Não sei se ele recebe ou não, mas o tempo me ensinou que algo piegas é, extremamente, verdadeiro: a lei do retorno. E, assim, descubro que querer o bem dele é uma forma de me amar também, de valorizar o que há de melhor em mim.

Entenda, não importa se ele hoje é solteiro ou casado, se tem filhos ou não, se ama alguém ou não. Porque o amor é assim, se dá de graça e a pessoa que recebe o carrega para o resto da via.

Como disse A. S. Exupéry, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

E eu? Sigo em frente, vivendo as delícias e os temores que o tempo nos traz. Contudo, ainda guardo esse bibelô como meu pequeno tesouro do meu universo particular.

Pelo direito de ser fraca um dia


Olha, há males que vêm para o bem. Mas têm aqueles males..... ah... aqueles males que vêm pra te ferrar mesmo.
Cansei de ficar colando os caquinhos da minha vida. Não há mais Super Bonder que resolva tanta quebraceira.
Ontem chorei. Chorei como se não houvesse amanhã. E para aqueles que me conhecem bem, sabem que, para mim, talvez não haja amanhã mesmo. Viver na incerteza não é viver; é sobreviver.
Os ateus que me perdoem, mas ontem falei com Deus. Reclamei da solidão, da incerteza do amanhã, de não ter uma família para chamar de sua.
As pessoas, de uma forma geral, me vêem como uma pessoa forte; que lida super bem com os problemas por mais graves que eles sejam.
Mas ontem, ontem eu me dei o direito de ser fraca. De chorar até ficar inchada e de comer uma lata de leite condensado inteira de colher. Tanto faz ser gorda mais ou gorda a menos.
Engraçado é que já fui expulsa de casa, sem saúde, sem dinheiro, sem trabalho e quase sem família. Enfrento a doença todos os dias. Reaprendi a falar, a sentar, a caminhar e até a ler novamente. E nunca, nunca derramei uma lágrima por causa disso. Sempre segui em frente, juntando meus caquinhos.
Minha sorte sempre foram meus amigos. Poucos, porém de verdade.Eles sabem que quando estou triste eu sumo no meu universo particular. Não, eu não sou uma amiga ingrata, mas sou “turrona”. Contudo, é sempre um consolo saber que eles estão lá... caso eu precise.
Não sou do tipo chorona, mas ontem me dei ao luxo de ser a Bridget se desmanchando em lágrimas ao som de All By My Self.
Daqui uns dias eu vou melhorar... porque eu sempre melhoro, mas, ontem.... ontem eu quis ser fraca. Não tenho porque ser a Xena todos os dias.
E não. Não é TPM. É só dor de amor mesmo.

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