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Dicas ao marido que trai


A intenção desse post não é discutir sobre a traição em si. Ela existe e é um fato. Não me passa na cabeça a possibilidade do cara estar casado há dez ou vinte anos e ter sido fiel à sua esposa durante todo esse tempo.

Eu sei. Você ama sua esposa mas isso não te impede de se relacionar, sexualmente, com outras mulheres. Sua intenção não é magoar a sua mulher, você nem sonha em trocá-la por outra. Você é infiel, porém leal.

Se este é seu caso, ao trair a sua esposa, aí vai alguma dicas para “amenizar o pecado fornicatório”.

Evite se relacionar com pessoas do mesmo meio social.

Esqueça as pessoas da mesma profissão da sua esposa, amigos em comum, parente dos amigos, etc...

A sua esposa não merece ficar sendo chamada de corna pelas costas, muito menos, ter que se deparar com a “amante casual” em algum lugar e ainda ter que cumprimentar e fazer a social. Sua esposa nem sonha que aquela mulher que acabou de sorrir para ela foi para cama com você. Mas, acredite, a mulher e seus amigos mais próximos saberão será uma situação embaraçosa e desnecessária.

Nessa dica entram, também, as famosas secretárias. Apesar do fetiche, evite. Afinal, a sua esposa vai acabar se relacionando com ela em maior ou menos grau. Se um dia, sua esposa descobrir, além da dor da traição, se sentirá humilhada por ter feito papel de idiota.

Aliás, aconselho a você permitir que a sua esposa o ajude na hora de contratar a secretária. Afinal, a secretária é sempre a primeira suspeita da esposa. Deixe que ela a escolha e fortaleça a relação de confiança entre vocês. (Eu sei. É uma dica cretina, porém, eficiente.)

Aproveite quando viajar a negócios. Você está longe de qualquer pessoa que possa ter um contato com a sua esposa. Você se diverte algumas noites e depois volta para a boa e velha rotina.

Evite relacionamentos extraconjugais longos

Não sei exatamente o porquê, mas a mulheres são mais propensas a perdoarem traição que os homens.

Se um dia sua mulher acabar descobrindo, você vai dar a clássica explicações: “Querida, era só sexo porque é você quem eu amo”. Muitas vezes, isso cola. A mulher pode até ser mais propensa a perdoar uma traição passageira porque foi baseado somente em sexo. Mas, fica muito mais difícil ela perdoar uma relação extraconjugal onde existiu sentimento. Acredite, se você teve a mesma amante durante anos, a conclusão natural é que entre vocês havia bem mais que só sexo. Fica bem mais difícil para uma mulher perdoar uma traição assim.

Aposte na quantidade e na variedade de amantes!


Evite sustentar as amantes

Sim, você gastará dinheiro com as outras mulheres. Jantares, motel, presentinhos. Colocando tudo isso na ponta do lápis sai caro.

Mas, sustentar amantes é algo que as esposas não toleram na maioria das vezes.

Sinceramente, sustentar amante pode sair mais barato que ter que agradá-la toda vez que a encontra. Mas, pagar as contas ordinárias de outra mulher dá aquela sensação de ter “outra família” e trair a família é algo inaceitável.

Evite trair durante a gravidez e a lactação da sua esposa

Durante a gravidez, a mulher ganha uma lavagem de hormônios que a deixam maluca. Ela pode se tornar uma ninfomaníaca ou assexuada.

Se a sua esposa descobrir que você a trais durante a gravidez ou com filho neném, ela se sentirá muito mal. Primeiro porque ela engordou para ter o SEU filho. Mulheres tendem a divinizar a gravidez. É um momento especial para elas, na qual ela é o centro das atenções e seu papel de é ficar ao lado dela a paparicando, mesmo que ela não pense em sexo durante um ano inteiro.


Até teria outras dicas (como esconder uma traição, por exemplo), mas acho que se você tentar as seguir, vai evitar muitos problemas no casamento.


Mulheres, podem me xingar agora.


Só mais um desafabo II

Não. Essa não é uma indireta. É uma direta mesmo. Só não vou citar os nomes porque não me citaram, nem aos meus amigos.


Você diz que vai de boa em algum lugar. Aí fazem brincadeirinhas maldosas sobre uma amiga sua. Aí você fica toda “magoadinha”. Logo você, que também já destilou muito veneno, alguns até presenciei.

É meio irônico isso... um dia você é o caçador, no outro, seu amigo é a caça. A sua brincadeira favorita perde a graça.

Aí faz um texto, quase emocionante, sobre a crueldade das pessoas. Mas, se esquece de todas as milhares de vezes que, também, foi cruel.

Talvez, no momento, você também seria cruel se não estivesse ocupado bebendo vinho no gargalo e rolando na grama.

Deixou para ser cruel depois, como sempre. Crueldade tardia, porém ainda crueldade.

Aí você diz por aí que virou o assunto da semana só para variar porque TODO MUNDO ama falar mal de você. Engraçado, porque, até então, não era você o alvo do falatório. Mas, claro, teve que blogar sobre isso para que os holofotes voltassem para você.

Se não gostasse de ser o centro das atenções e de se fazer, não teria feito um post sobre uma porcaria de uns óculos. Sei que o blog é feito, também, para desabafar e para dar nos dedos. Mas quem posta sobre algo cede o direito de discutir sobre esse algo livremente. Não pode reclamar.

Até mesmo porque eu fui uma das pessoas que riram dos tais óculos. Pois é, eu tenho o péssimo hábito de admitir o que faço. Talvez, um dia eu mude.

Mas o post não foi só sobre uns óculos... foi sobre a amizade e falsas amizades, e é isso que me incomoda.

Deveria existir pré-requisitos para alguém poder escrever, mesmo que seja num mero blog, sobre amizade. Para alguém escrever sobre amizade é necessário ter vivência e ter amigos de longa data.

Alguém só poderia escrever sobre amizade se tivesse, pelo menos, uma amizade de uns sete ou oito anos. Bastante tempo para passar por muita coisa. Não vale amigo de balada, só pra se divertir. E não vale amigo que só serve para desabafar, porque tem vergonha de apresentar aos seus outros amigos badalados.

Tem que ser alguém com quem você desabafa seus medos e o apresenta para todos os seus conhecidos de seu círculo social. Aí sim, você pode falar sobre amizade, fora isso, é pura utopia falaciosa.

Caso contrário, você só pode se lamentar por todos os “falsos amigos” que passaram na sua vida.
Mas pense: alguém que não tem nenhum amigo de verdade de longa data e vive reclamando de todos os falsos que passaram deve ter algum problema mental sério, né?

Provavelmente, não são seus amigos que são falsos, mas a sua vida como um todo deve ter sido contrabandeada do Paraguai.

No pxmo post, voltaremos à programação normal.

Os muito Beatlemaníacos que me perdoem, mas Elvis é fundamental.


Música boa é aquela que se ouve e se gosta. Simples assim.

Juro a vocês que tentei milhares de vezes ouvir Beatles, mas, dificilmente consigo ouvir uma música deles até o fim, simplesmente, porque eles são chatos.

Aliás, conheci poucos Beatlemaniacos de verdade (só dois), porque o resto que diz “cutir Beatles para caráleo”, no fim, não passam de criaturas pseudo-cult-intelectual. Entram naquele grupinho de gente que adoram citar Clarice Lispector e Nietch (estou sem saco de procurar como se escreve o nome desse cara no Google- você também faz isso né? rs).

Admito que os Beatles exercem bem mais influência nas bandas da atualidade, inclusive, nessa enxurrada de bandas emos dos infernos!

Porém, meu xodó sempre será o Elvis. Adoro a cafonice declarada, o gingado do blues, as letras de amor piegas, aquele rebolado descarado e, claro, o fato do Elvis ser gato pra caramba!!!

Ah o requebrado do Elvis! Ele é o único homem que conheço que requebra, rebola e faz pole dance e não parece viado, muito pelo contrário, exala testosterona. Confira:

Ninguém nega a capacidade vocal do Elvis. O cara fazia miséria numa capela ou com o mínimo de batuque.

Blue Moon – música para acordar num domingo frio e preguiçoso com cheirinho de café!

Elvis exerceu uma forte influência em The Beatles que, por sua vez, tiveram uma carreira meteórica e, chegaram a superar o rei, em popularidade, nos EUA na metade da década de 60.

Reza a lenda que Elvis tentou vetar o “enraizamento” dos Beatles nos EUA, seja por inveja ou por discordar da filosofia “não à guerra e sim às drogas”. E, ironicamente, na fase mais decadente, Elvis regravou algumas músicas do Beatles para alavancar sua carreira.

Mas, aqui há de ressaltar algumas coisas: Elvis teve 23 anos de carreira enquanto The Beatles teve, se não me engano, menos de 10. Ninguém conseguiu ter mais de 20 anos de carreira sempre em alta, nem Elvis.

Musicalmente falando, The Beatles nunca estiveram em baixa, mas, a briga de egos entre seus integrantes deixou a situação “in off” da banda insuportável, e ainda tiveram a Yoko Ono como gota d’água. Se os integrantes continuassem com a banda, certamente, fariam vários álbuns sem tanto sucesso, já que esse é o movimento natural de qualquer cantor ou banda com uma longa carreira.

Também se discute quem vendeu mais discos. Não há unanimidade. Eu, particulamente, acredito que tenha sido o Elvis, não por ele ser o melhor, mas pelo fato de ele ter mais que o dobro de tempo de carreira que os Beatles e ter um número bem maior de discos novos lançados.

É aquela coisa: gosto não se discute, e cada um ouve o que quer! No fundo, os Beatlesmaniacos devem respeito ao Elvis por ele ter sido uma influência declarada, e, os amantes de Elvis precisam entender que os Beatles têm maior influência nas melhores e piores bandas da atualidade.

Mas, para mim, em comparação ao Elvis, The Beatles são um grupinho de crianças brincando de cantar.

A beleza da dor

No final das contas, aprendi a ver toda a beleza que a tristeza, o sofrimento, o desastre carregam em seu mais profundo significado.

Pouco aprendi com os meus momentos felizes. Mas os de tristeza, esses sim, me ensinaram a ser uma pessoa melhor.

Cada lágrima acaba, por fim, ensinando-te a aprender a sorrir.

Cada palavra ofensiva acaba, por fim, ensinando-te a dizer “eu te amo”.

Cada mágoa acaba, por fim, ensinando-te a se importar com o sentimento alheio.

Enquanto a felicidade, a alegria, a gargalhada nos cegam e nos encarceram em um mundinho... a tristeza, a lágrima nos fazem lembrar que o mundo é bem maior que nosso quarto.

Infelizmente, só somos solidários quando vemos a desgraça alheia ou a sentimos em nós mesmo.

Ou talvez seja só eu que, numa ânsia masoquista, necessite enfrentar a dor para encontrar o que há de mais belo em mim e no outro.

As mais belas histórias, os mais belos exemplos, os mais belos poemas originaram de grandes dores.

É com essa fina ironia que seguimos em frente. Sofrendo para aprender a amar, chorando para valorizar o sorriso, sentindo dor para agradecer o alívio, se perdendo na escuridão para apreciar o nascer do Sol.

Roubando o núcleo ideológico de alguém que me foge o nome: Precisou-se de duas bombas atômicas para que acabasse uma guerra e chegar à conclusão de que lutar pela paz é tão incoerente quanto roubar pela honestidade.

Ah a velhice...


Depois de certa idade, pensar sobre a velhice parece item obrigatório em qualquer D.R. (discussão de relacionamento) consigo mesmo.

O fato é que a infância um dia acaba, a adolescência um dia acaba, a juventude um dia acaba, mas a velhice não. A velhice é eterna no melhor estilo “eterno enquanto dure”.

Haverá o dia em que tu olharás no espelho e dirás: “Estou velho”. Pronto. A partir daí, a velhice estará impregnada em cada célula tua. Tu podes estar mais ou menos velho, mas sempre será um velho.

Eu já disse: “não tenho medo de envelhecer, tenho medo de ficar velha”. Mas não é medo das rugas ou do peito caído. Tenho medo da fragilidade do corpo humano... de ter que ser dependente dos outros para tomar um banho, arrumar a cama ou para ir na padaria.

Medo de não poder mais comer um Xis-salada por causa da pressão e do colesterol ou um brigadeiro por causa da diabetes.

Medo de não conseguir aproveitar as pequenas coisas da vida que não canso nunca como um banho de chuva nesse calor insuportável.

Li por aí que o corpo humano atinge o seu ápice aos 25 anos. O problema é que depois ápice, só nos resta a decadência.

Impossível não pensar que já faz um tempinho que passei dos 25 anos, e que, apesar de ainda estar na fase de juventude, daqui para frente, é um caminho reto para a velhice que só será interrompida com a morte prematura. Sabem como é né? 2012 vem aí...

Só mais um desabafo

Sempre quis escrever bem. Não, somente, aquele texto que se escreve com o português impecável, mas, principalmente, aquele texto que se escreve para a alma.

Ou, ser aquele tipo de pessoa que escreve boas frases de efeito, perfeito para o twitter.

Quem saber ser poeta... daqueles que tornam os mais obscuros desejos em aveludados versos melodiosos.


O fato é que sou desengonçada demais e sensível de menos.

Por algum motivo inexplorado, ao contar as minhas desventuras de amor, as pessoas se racham de tanto rir. E tipo, não estava contando nenhuma piada.

Mas, também, não sirvo para comediante. Toda vez que tento ser engraçada, simplesmente, não dá certo.

Não é porque minha vida é uma piada que vou virar uma estrela do “stand up comedy”, não é mesmo?

Queria ser uma escritora famosa, mas descobri que só tenho acesso à internet.

Quem nasceu pra Falcão jamais será Clarice Lispector.

Quando o amor e a indiferença andam de mãos dadas...

Um dia a gente desiste de procurar a felicidade e decide ser feliz com o que se tem mesmo. Passa a ser mais criterioso a quem entrega um pedaço do seu coração, seja a um amigo ou a um grande amor ou, até mesmo, a um hobby.

Difícil é encontrar um equilíbrio entre ser ingênuo e dar um pedaço do coração a alguém, e ser ranzinza e fechar o coração a qualquer um.

Entregar um pedaço do meu coração a alguém é algo sério, de caráter irrevogável e vitalício. Aos introvertidos travestidos da não-timidez, como eu, entregar um pedacinho desse órgão tão falado não é algo fácil.

Mas, como nada é fácil nessa vida tirana, respiramos fundo e aprendemos a desconstruir tijolo por tijolo que plantamos, ao redor do nosso coração, a cada decepção.

Nem sempre a pessoa que recebe dá valor. É o risco que corre. No pain, no gain baby. E quando isso ocorre me dá uma vontade imensa de odiá-la. Mas, o máximo que consigo é sentir-me possuída por uma raiva momentânea.

Impossível odiar o detentor de um pedaço do coração, por mais que ele faça por merecer.

Só consigo odiar pessoas que não pesam na minha vida, mas que me incomodam com seus atos perante a sociedade e aos meus amigos.

É como se o pedacinho do meu coração agisse como um amuleto repelidor de ódio. Não consigo odiar, querer seu mal... mas, aos que não dão valor a esse “amuleto”, conseguem conquistar minha indiferença.

Agora, entendo que o contrário do amor não é o ódio, e sim, a indiferença. Como não posso pegar o pedaço do meu coração de volta, tomo-me no direito de me tornar indiferente com seu detentor para que eu não me magoe mais. Justo.

Aos que odeio, dou toda minha ira, meus gritos e minhas ironias.

Aos que não merecem meu amor, mas que mesmo assim ainda são amados, tenho pouco a dizer:

Dou o nada, meu silêncio, meu vazio. Ao invés da indiferença, muito queria dar meu beijo, mas não dá.

“Só é seu aquilo que você dá. O beijo que você deu é seu! É seu! É seu beijo.”

Só se dá aquilo que se tem. O coração que eu te dei é meu. Sou eu que sinto ele sangrar toda vez que você não deu valor.

Ah, a licença poética...


Queria ser poeta e viver da poesia

Mastigar suas palavras e sentir seu sabor

Absorver a dor até sublimá-la em letras de um lindo verso

E até desejar um amor malsucedido para ter inspiração na concepção de um soneto.




Queria ser poeta e viver da poesia

E ter desculpa para surtar, pois sou poeta sensível

E ter desculpa para beber, pois sou poeta sensível

E ter desculpa para amar e odiar displicentemente, pois sou poeta sensível




Queria ser poeta e viver de poesia

Sorrir em um velório e chorar em uma festa de aniversário

Gritar em uma aula de meditação

Beber Dry Martini às nove da manhã de uma terça qualquer

Escrever enquanto a cidade dorme e poder usar blusa xadrez com calça listrada

Afinal, ao que vive das palavras possui a nobreza da licença poética para fazer o que quiser




Queria ser poeta e viver de poesia

Mas tenho que pagar meu aluguel.

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