Gostou?

Share |

Tô nem aí pra Ciência. Me amem.

Achem-me louca, insana ou doente mental: mas não confio na ciência.
Às vezes me pergunto como as pessoas absorvem uma informação como verdadeira pelo simples fato de ser cientificamente provado ou renegam a probabilidade de qualquer outra informação ser verdadeira somente pelo fato de não ter sido comprovado cientificamente.
Não sei a vocês, mas, para mim, parece-me estupidamente ilógica a própria lógica científica. Como separar o observador (o cientista) do observado (o mundo) se aquele está incluso no contexto do que pode ser observado e “não pode ser vendido separadamente”?
Os fãs da ciência irão dizer que esta é mais confiável porque neutra. Como pode um cientista ser neutro se ele faz parte direta ou indiretamente do objeto a ser observado?
A ciência é uma jovem pretensiosa, porém, limitada. Há de ser reconhecer os limites da ciência, assim como todo “ser científico” adora alardear as limitações das crenças, das religiões, dos mitos, das lendas.
Há várias verdades no mundo e cada um tem o direito de escolher o seu melhor entre elas.
Para mim, um conhecimento milenar é muito mais verdadeiro que qualquer estudo científico realizado pelo mais belo brilhante profissional de Havard. Sabe por quê? Porque o conhecimento milenar resiste ao tempo, coisa que a ciência se mostra incapaz de fazer.
Hoje, a ciência aponta um caminho, amanhã apontará outro completamente diferente e nunca reconhecerá que seus resultados não correspondem, necessariamente, a verdade nua e crua como ela é.
Você pode achar que aquele povo que acreditava em fadas, duendes e sereias era um povo estúpido. A existência de seres mágicos nunca foi comprovada ou reprovada pela ciência, mas, fazia com que o ser humano daquela época respeitasse o planeta em que vivia, convivendo em harmonia com a natureza.
Já os grandes cientistas e os grandes avanços tecnológicos podem ter razoabilidade, mas fizeram com que o homem se esquecesse que faz parte desse mundo. O planeta sofre por causa da poluição, do desmatamento, a utilização inadequada dos recursos naturais, e, ninguém pode dizer que esse fanatismo à crença da ciência colaborou e muito para o colapso atual da natureza.
Essa ciência está acabando com o mundo e se o mundo um dia acabar, nós acabaremos com ele.
Agora pergunto: quem é o povo estúpido?
Pouco importa se duendes e fadas existam ou não. Se sua crença faz com que vivamos em harmonia com planeta, se isso deixa o mundo em que vivemos melhor... qual o problema?
Eu, por exemplo, não acredito na teoria evolucionista de Darwin... sou criacionista de carteirinha. Não é que o criacionismo seja verdadeiro, mas, me faz bem crer que alguém maior criou tudo o que se tem hoje. Essa crença me faz respeitar o mundo que vivo porque reconheço que é melhor que eu e faz respeitar a mim mesma porque essa pessoa insignificante que vos fala deve ter alguma função por estar inserida num mundo tão vasto.
Acreditar, simplesmente, que sou fruto da casualidade do caos, é determinar que minha existência (e a sua existência) é vazia. Se assim o for, tanto faz viver ou morrer. Mas, eu preferi a vida com suas crenças milenares tolas sem comprovação científica porque são elas que fazem eu ser aquilo que sou: um ser humano.

1 Response to "Tô nem aí pra Ciência. Me amem."

  1. Respeito a tua opinião. No final, o importante é viver bem.

    Sou darwinista,e, na minha concepção, essa teoria respeita nosso planeta muito mais do que qualquer outra.

    O criacionismo coloca o homem no centro do universo (que hoje resume-se ao centro do planeta terra). Se a Terra e todos os animais foram criados para o bel prazer do homem, ele tem poderes para desfrutar desses benefícios como bem entender (para o "bem" e para o "mal"). Mas, ainda assim, ele (nós) é (somos) o comandante.

    O darwinismo verdadeiro (porque existe o darwinismo humanista, o que é uma lástima)calça nos humanos as sandálias da humildade: Somos apenas uma espécie que acabou se sobrepondo, mas não somos os reis do universo. Nosso planeta não depende de nós, muito pelo contrário, nós dependemos dele.

    É uma teoria interessante...

    No mais, essa ciência que você descreveu acima não é a verdadeira ciência. Essa ciência aí se chama religião. Isso mesmo: Hoje existe uma falsa ciência que assumiu aspectos de crença, ou seja, possui nuances religiosas. É a ciência humanista. É a falsa crença no progresso da humanidade.

    Os verdadeiros cientistas não creem, eles duvidam. A dúvida gera "descobertas", a crença gera dogmas. Assim era o Carl Sagan. S2

Postar um comentário

Powered by Blogger