Gostou?

Share |

Eu e o pseudorrebeldismo

Não me considero rebelde, mas no fim acabando aceitando esse "dogma" por maioria de votos. Aliás, sou rebelde até onde aguento o julgamento alheio. Sim, não adianta o quão sublime são teus atos, sempre haverá o julgamento alheio. Contente-se e conforme-se.

Todo rebelde tem que pagar o preço da rebeldia. É muito bom fazer o que quiser. É muito bom ter pessoas que fazem o que queremos sem pestanejar. É bom postar num blog qualquer, de forma poética, o quão rebelde, livre e dono de si tu és. Mas é bom, também, aprender a pagar o preço por isso. Não sai barato.

Já aguentei o preço de ver meus amigos “me dando de dedo” quando exagerava na minha rebeldia. Já ouvi indireta de estranhos, que nunca vi mais gordo ou mais magro, mas, que sabiam detalhes não agradáveis da minha vida.

Se achas que só gente “famosa” sofre com o julgamento alheio, experimente ser advogado. Advogado não erra, não grita, não fica bêbado e se for mulher então... só pode perder a virgindade depois do casamento. Afinal, advogados são “instrumentos da Justiça” e devem ter uma conduta moral ilibada.

Rebeldia e advocacia não combinam.

É aí que a gente respira e tenta conciliar a rebeldia com os requisitos morais exigidos pela profissão. Admito que não sei lidar muito bem com isso.

O fato é que sempre paguei o preço pelos meus atos. Nunca alguém me disse: “Ah, mas a Priscila vive num mundo próprio e no fundo só que ser amada por todos!” Acredite, já ouvi isso sobre outras pessoas.

Comigo, as consequências são na porrada mesmo. Podia ter nascido bonita, rica e pseudointeligente, mas não... quem sabe na outra encarnação?

Mas fico revoltada quando vejo pessoas que se autointitulam rebeldes, mas que, no primeiro julgamento alheio, se fazem de vítima, alvo de inveja. Essa pessoa não é rebelde, é mimada. Falta de relho quando era criança. Diga-se de passagem, coisa que na minha infância nunca faltou e se bobear apanho na cara até hoje só para aprender a ficar ligada.

Mas sempre tem os “pseudorrebeldes-revolucionários-poéticos” que apanham (às vezes literalmente mesmo) e nunca aprendem. Acham que é a conspiração do mundo inteiro que sente inveja da sua pessoa, da sua personalidade, do seu corpo, dos seus bens etc...

Essas pessoas são incapazes de pensar que, com tanta gente na humanidade que o julgam mal, por que todo mundo SÓ o invejaria?

Complexo de vítima e rebeldia não andam de mãos dadas. O rebelde de verdade sempre será o vilão e nunca a mocinha.

Fora disso, só se encontra pessoas que tem o "rei na barriga" e que dependem da companhia de pessoas com a estima lá no pé para continuar a dar vida aos trejeitos de criança mimada que nunca ouviu um não dos pais.

1 Response to "Eu e o pseudorrebeldismo"

  1. Anônimo says:

    HAHAHA sinto o gosto do veneno!

    *Milora.

Postar um comentário

Powered by Blogger