Contos de fada? Não, obrigada!
“Morrer de amor não é difícil, não. Se atirar do edifício. Viver de amor é que é difícil. Se atirar...”
Desde criança, nunca gostei de contos de fadas, mas, não sabia a causa.
Sempre achei estranho essas histórias: o príncipe que move montanhas para ter a princesa amada ao seu lado, e quando, finalmente, consegue ter nos braços a sua amada... a história termina no: “e foram felizes para sempre”.
O conto de fadas termina quando a verdadeira história de amor começa.
É fácil desejar aquilo que não se pode ter. O objeto almejado queima na alma, e, o ser humano é capaz de dos maiores sacrifícios para conquista-lo.
É. Morrer de amor não é difícil. Difícil mesmo é viver de amor. Um amor que supera o tempo, as dificuldades rotineiras, o mal humor matutino, a falta de consideração, a falta de grana, ao dia chuvoso, os quilos a mais, o peito caído, a barriga de cerveja, a calvície, os filhos, etc.
Difícil mesmo é olhar para a mesma pessoa durante anos e, ainda assim, continuar admirando a sua beleza e a sua postura diante da vida.
O difícil não é superar obstáculos para ficar com a pessoa que se ama. Duro mesmo é enfrentar as dificuldades ao lado da pessoa que se ama.
Nós, mulheres, vivemos na expectativa de viver um conto de fadas na vida real. Mas só depois, quando a gente cresce e quebra a cara várias vezes, nos damos conta que é no fim do conto de fadas que começa a verdadeira história de amor.
Ser uma princesa indefesa trancada no alto de uma masmorra na espera do príncipe encantado é fácil demais. Difícil mesmo é ser guerreira, arregaçar as mangas, e lutar pela nossa felicidade todos os dias.
Curiosamente eu sempre me frustrava com o final. Sempre queria sabe o que acontecia depois. Por isso amei Sherk quando estreiou!
Nossa adorei o texto Pri!
Realmente, a gente acha que é difícil conseguir um amor, mas o difícil é manter,com a convivência.
mas acredito que, quando o amor é verdadeiro, as coisas são mais fáceis. Eu acho neh, ainda não vivi isso....rs
Bjinhos
Concordo e adorei o texto.
Abaixo as cinderelas, as branca-de-neves e viva as Priscilas, as Fernandas, as Marias, as Joanas, quebramos a cara frequentemente mas não ficamos na espera...
beijo!