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O Sobrado da Rua Velha



Galerinha do terror que vive reclamando da falta de produção literária nacional desse gênero, o Nirvana Mental tem o prazer de dizer que isto está mudando.

Jeremias Soares de Mello, gaúcho, funcionário público e amante de tudo que seja relacionado a terror/suspense resolveu se aventurar nesse nicho literário e, irá lançar, no dia 27 de setembro desse ano, o livro: O Sobrado da Rua Velha.

Não pude perder a oportunidade de entrevistá-lo, já que eu, assim como vocês, também sou amante do bom e velho terror. Confira:



Priscila: Olá Jeremias, quer dizer que você é o mais novo escritor do gênero suspense/terror?

Jeremias: É, estou realizando o maior sonho da minha vida. Ganhei a oportunidade de publicar o livro através de uma editora voltada para novos autores (Multifoco) e não quero desperdiçar a chance. Pretendo estabelecer um novo estilo para este gênero, mas sei que estou tentando passar por um funil bem estreito.


Priscila: Afinal, sobre o que o Sobrado da Rua Velha trata?

Jeremias: O Sobrado da Rua Velha fala sobre uma família que tenta resolver os seus problemas indo morar em uma casa que abrigou anteriormente um casal que cometeu um suicídio. É a clássica história de casa mal-assombrada. Mas o diferencial do livro são os personagens. Além da presença sobrenatural, temos a história de pessoas que enfrentam grandes dilemas pessoais.


Priscila: Que influências te ajudaram a escrever o livro?

Jeremias: Sou da opinião que "O Sobrado da Rua Velha" é uma grande compilação de influências. Tudo que existe no gênero terror está presente no livro de alguma maneira. Quis fazer o meu romance de estreia ser uma história completa. Mas, eu, também, me inspirei em algumas lendas urbanas, além de trazer, também, um pouco do mistério das mensagens subliminares.


Priscila: Por que escolher Canoas como cenário de todo esse mistério?

Jeremias: Porque é a cidade onde vivi toda a minha vida. Nada mais adequando do que fazer uma homenagem a ela. E felizmente existe uma região da cidade que é adequada para a Rua Velha.


Priscila: Mas, as pessoas de outras regiões vão conseguir se situar fisicamente nos cenários que o livro traz?

Jeremias: Eu cresci lendo livros de Stephen King (situados nos EUA) e as diferenças geográficas nunca atrapalham a compreensão das histórias. No mais, a Rua Velha é uma estrada que poderia existir em qualquer cidade.

Acho que criei uma história que não depende tanto assim da sua geografia.


Priscila: O Sobrado da Rua Velha é daquele tipo de livro de se ler a noite, no escuro, só com abajur aceso?

Jeremias: É o que eu recomendo. Tem que ser lido antes de dormir, afinal, nesta hora, estamos bem suscetíveis a medos. E a história de suspense/terror tem que ser vivida ao máximo.


Priscila: hahaha Mas, falando mais um pouco sobre você, o que gosta de ler? Teria alguma recomendação de algum clássico do terror para os fãs do gênero?

Jeremias: Toda a bibliografia de Stephen King, principalmente "O Cemitério", o livro mais assustador que li na minha vida. É pra ser lido à noite também.

Mas gosto também do trabalho de Dan Brown, embora não escreva histórias de terror.


Priscila: Dan Brown? Por causa das mensagens subliminares?

Jeremias: O que eu gosto nos livros dele é o talento de misturar ficção com assuntos polêmicos que não são do conhecimento da maioria. A questão da mensagem subliminar eu tirei de outros elementos.


Priscila: Quando será lançado o Livro?

Jeremias: Dia 27 de setembro, na Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre/RS


Priscila: E quem quiser saber mais sobre o livro, onde pode achar essas informações na internet?

Jeremias: No blog http://osobradodaruavelha.blogspot.com.br/ e na página do Facebook http://www.facebook.com/osobradodaruavelha . Podem, também, entrar em contato comigo pelo e-mail: jeremiasmello@hotmail.com


Priscila: Alguma dica para as pessoas que queiram se aventurar a escrever um livro?

Jeremias: Não sei se eu sou um bom conselheiro. Geralmente, as pessoas são aconselhadas a começar escrevendo contos, porém, jamais consegui escrever um. Tenho interesse mesmo por romances. Acho que pessoa tem que saber bem o que quer e tem que gostar de escrever. Ao fazer aquilo que você gosta, tudo fica mais fácil.

Mas é um caminho bem longo. Eu ainda estou muito no início. Se eu conseguir chegar lá frente, prometo voltar para contar (risos).

Para aqueles que amo...


É difícil aprender a amar além de nós mesmos.

Mas quando eu amo... ah, mas quando eu amo... nessas raras vezes que amei na vida, aprendi que amar é ser livre e deixar as pessoas livres.

Aqui, não falo só do amor romântico. Falo do amor fraterno, do amor pela família, amigos, gatos e, principalmente, amor pela vida em si.

No entanto, não é fácil amar dessa forma despretensiosa. A minha mais verdadeira verdade é que morro de vontade de colocar tudo que amo dentro de uma jaulinha do meu coração. Não. Não quero prendê-los. Quero trancafiá-los para protegê-los das mazelas desse mundo que é tão cruel.

Queria ter asas enormes para proteger a todos que amo das tempestades, dos tsunamis, dos terremotos que esse mundo fanfarrão insiste em nos enviar.

Ter espaços suficientes para dar colo a todos ao mesmo tempo. Muitas mãos para fazer cafunés, muitos olhos para poder chorar junto. Muitas bocas para gargalhar. Seria uma aberração da natureza de tanto amor que eu queria dar.

Mas a verdade, a verdadeira verdade, é que mal posso cuidar de mim... quanto mais daqueles que amo. Sou eu que amo e sou eu recebo os cafunés, o compartilhar das lágrimas e dos sorrisos. Sou eu quem ganha colo quando meu chão desmorona.

Meu amor é assim, deixo-os livres para fazerem o que quiserem, mas, mesmo assim, eles preferem estar do meu lado nem que seja somente em pensamento. É essa liberdade que nos prende, nos faz cativo da pessoa amada.

Tenho muito que aprender com aqueles que amo. Logo eu, que de tanto amar, queria ensinar e não receber essas lições que fazem a gente virar mais humano.

É. O amor tem dessas coisas....

Ilusão e outras bobagens importantes


Eu queria viver de ilusão.

Aquela ilusão boba, cor de rosa, fofinha e doce como algodão doce e que me faz sentir borboletas no estômago.

Foda-se a realidade se a ilusão te faz feliz.

Antes uma ilusão boa que uma realidade triste. Na ilusão podemos ser o que quiser, sentir o que quiser e achar o que quiser sobre os sentimentos alheios. Um mundo onde tudo é lindo e os contos de fadas existem.

A ilusão me dá tudo aquilo que a realidade me nega. Perfeito.

É onde crio meu mundo, meu universo particular na qual só eu tenho a chave. Muitas vezes a abro e fico ali por horas... inventando e reinventando novas ilusões. Sou uma artista que minto a mim mesma. E sou feliz assim nesse cria e descria. Às vezes crio ilusões tão reais que aparentam ser mais real que a realidade em si. Meu mundo, minhas regras, minhas ilusões.

A ilusão só tem um defeito: tem prazo de validade. Sim, mais cedo ou mais tarde a verdade sempre vem. Crua, rasgando a pele e deixando marcas irrecuperáveis.

Se pudessem ver minha alma, veriam milhares de cicatrizes que fiz pelo caminho. Toda deformada. Para muitos minha alma seria um monstro, mas, para mim, cada cicatriz tem a sua beleza peculiar. Não porque seja bela, mas porque cada uma delas conta minha história.

Sou esse paradoxo: um monstro belo que ainda não aprendeu a viver na realidade. Um monstro que prefere sonhar com coisas belas, mesmo que seja por um tempo determinado.

Não importa quantas vezes eu acorde gritando com a realidade me esfolando viva. Passado o susto e a dor, lá vou eu sonhar novamente.

Queria viver num mundo onde a ilusão fosse eterna para poder chamá-la de minha realidade.

Mas essa, já é uma ilusão que não me permito ter.

Quando a dor já não dói mais...


Dor de amor não dói tanto quanto a dor do amor próprio. Esse sim, dilacera a alma.

Aos poucos que me conhecem, sabem que tenho uma vida conturbada. Sou praticamente uma ilha cercada de problemas por todos os lados. Não há onde eu olhe que não veja um tsunami de confusão.

Quantas vezes meu coração e minha alma se quebraram. Gastei tubos de cola remendando pedacinho por pedacinho.

Por favor, não me julguem quando eu me apego a um pedacinho de felicidade, mesmo que seja falsa. Mas é essa falsa alegria tudo o que tenho.

Quem me dera que essa falsidade fosse eterna. Quem sabe um dia minha paz se sobreporia à terra. E viver seria só festejar.

Mas não há falsidade que dure para sempre. A maldita verdade sempre tem que dar a caras. Ela ri de mim, se delicia com as minhas lágrimas que não queria jamais derramar.

Sabe, tenho vocação para ser a bruxa má de qualquer conto infantil. Não tenho olhar meigo, nem voz doce, nem um corpo delicado. Nenhum príncipe encantando me deseja.

Sou a vilã que sofre como a mocinha de novela mexicana. Sou enganada, traída, enganada novamente, me envolvi em tantas mentiras que nem sei como saí delas.

Aliás, sei sim. Passe um final de semana inteiro com duas cartelas de rivotril e diazepan. Dormi quase tanto a bela adormecida, sem a parte da bela.

Quando dei por mim já era segunda, e tudo ficou claro... as mentiras e as enganações. E eu, que me julgo tão inteligente, me senti patética.

Na minha pequena ilha cercada de problemas estão os cacos da minha alma, da minha esperança, da minha alegria. A cola acabou. Não dá para remendar, mais uma vez, a minha alma. Passeio pela areia e meus pés sangram com os cortes profundos dos vidros. Mas essa dor não me importa mais. Meu sangue infeccioso já não me pertence mais.

Sento em meio os cacos e vejo as ondas do mar trazendo todos os meus problemas por todos os lados. Sozinha, olho para o lado e vejo a maçã que eu mesma envenenei. Só, que ao invés de entregar à doce Branca de Neve... eu mesma a comerei. Juro que será o último gosto amargo que sentirei nessa vida.

Eu e eu mesma mais uma vez...

Às vezes, é hora de recomeçar.

A vida não é fácil para ninguém. Não é para mim e nem pra ti.

Incontáveis vezes, mesmo chorando por dentro, tive que colocar um sorriso no rosto e fingir que estava tudo bem.

Há problemas que tem solução. Há problemas que não. Esses últimos, resta-nos aceitar e aprender a ver o lado bom deles. Sim, porque eles te fodem é verdade. Mas, também, te ensinam.

Há pessoas que nascem sabendo de muitas coisas, e, há pessoas, como eu, que só aprendem na porrada mesmo.

Por vezes, porrada não é o suficiente e lá vou eu... cometer o mesmo erro de forma diferente.

Porém, mais cedo ou mais tarde, aprendemos. Não porque somos bonzinhos ou queremos ser seres melhores. Aprendemos porque o sofrimento dói, e, chega uma hora que o mesmo erro de sempre não vale mais uma sessão de surra da vida.

E é aí, quando aprendemos; quando juntamos nossos caquinhos; quando avaliamos as opções que nos restam... é aí que recomeçamos mais uma vez.

Perdi as contas de quantas vezes tive que recomeçar e, pelo jeito que as coisas andam, terei que recomeçar muito mais vezes.

Mas essa sou eu, recomeçando mais uma vez. Respira fundo, Priscila. Você já fez isso muitas vezes antes e sempre se reergueu mais forte. Sempre se reergueu mais frágil. Pois, admitir minha fragilidade tem sido minha maior força.

Só mais uma sobre amor e outras coisas tolas


Sempre me ensinaram que amor é para ser vivido e não racionalizado. Rebelde como sou, acabo racionalizando o amor e todos os outros sentimentos.

O amor não deveria ser o fim em si mesmo. Devia ser o meio de um caminho sem fim.

Se nossa finalidade de vida fosse apenas o amor, quando o encontrássemos estaríamos no ápice de nossas vidas. Qual o problema do ápice? É que depois dele só nos resta a decadência.

Não é a toa que tantas pessoas (inclusive eu) sofrem por amor. Depois do êxtase, mais cedo ou mais tarde, teremos que enfrentar o vazio.

Precisamos de motivações (ressalta-se o plural) para continuar vivendo. O amor não pode ser a única.

A vida está aí, sempre nos dando dicas sobre com o que nos motivar. Basta olhar em volta, de forma despretensiosa que você as encontrará.

Mas não viva por causa de apenas uma motivação. É mais ou menos como aquela regra básica de economia: não deposite todos os seus ovos numa única cesta.

Ainda há muito que se cultivar, como as amizades, as relações de parentesco, descobrir os mistérios da vida e da morte, ou, simplesmente, inventar uma receita perfeita de bolo chocolate.

Não viva só para amar alguém. Não seja egoísta.

Não viva só para ganhar dinheiro. Não adianta guardar muito dinheiro para velhice quando não se tem disposição para viajar para lugares espetaculares e gastar dinheiro em roupa já não faz muito sentido.

Não viva só para agradar os outros. Muito menos espere que os outros te agradem de volta.

Não viva só para estudar. Teoria demais sem aplicabilidade prática é uma ciência vazia.

Não viva só. O ser humano não nasceu para viver isolado como uma ilha. Precisamos das pessoas e isso é um fato incontestável.

Achar o equilíbrio nisso tudo não é uma tarefa fácil. Mas é simples achar graça na vida quando um bichinho se aninha em seu colo, quando come brigadeiro com sua melhor amiga, quando chora no ombro do seu amigo.

O amor, o dinheiro, a amizade, os estudos não são um fim em si mesmo. São apenas vários meios que utilizamos na arte de viver.

Não importa onde vamos chegar, mas é importante que, ao chegarmos, poder olhar para trás e ver um caminho às vezes florido, às vezes nem tanto. Porém, apesar de tudo, ter a dignidade de manter a cabeça erguida e dizer que valeu a pena.

A menina...


Era uma vez uma menina que tinha sonhos. Queria fazer diferença no mundo, mudá-lo para melhor.

Imaginava-se encontrando a cura do câncer, solucionando a fome na África, ganhando um prêmio Nobel da paz. Tudo era tão simples em seu mundo. Sabia que não tinha vindo ao mundo à toa.

Mais que amada, queria ser reconhecida, ainda em vida de fosse possível.

Mas a menina cresceu. Suas idéias não. Ficou tão absorta em si mesma que se esqueceu para que viera ao mundo.

Já não achava que poderia mudar o mundo, nem a si mesma. Achava que uma boa dieta e uma plástica resolveria seus problemas.

Mas a menina continua lá escondidinha, sufocada por convenções sociais e aparência que ela, em si, nem se importa muito.

O mundo crava seus pés no chão enquanto a menina que nunca crescerá clama desesperadamente por asas.

Essa menina ainda mora em mim. E mora em você também.

A arte da verdadeira argumentação



Sinto falta da arte de fundamentar a argumentação. As pessoas, hoje, são tão ligadas à arte de convencer que se esqueceram do principal motivo, pelo menos o mais nobre deles, de fazer com que alguém concorde contigo: a argumentação em si.

Atualmente, é cada vez mais crescente as pessoas que procuram a PNL (programação neuro linguística), por exemplo, para convencer a todos daquilo que se fala.

Procura-se, cada vez mais, uma pseudo fundamentação de uma opinião em qualquer filósofo da moda. Utiliza-se de frases de efeito, quase poéticas... tão lindo quanto vazio.

Quando falo na arte de fundamentar a argumentação... refiro-me a argumentar com a alma, com nossas conclusões da observação da vida, da nossa vida, da verdade, da nossa verdade.

Desculpem-me, mas não há Nietzsche ou Clarice Lispector que supere tudo aquilo que aprendi com lágrimas de sangue.

Acredite (ou não), quem é muito eloquente, discursa bem ou escreve teses maravilhosas fundamentadas em milhões de outros autores no fundo é um mentiroso.

No fim, a verdade é direta. A mentira é que precisa de enfeites para nascer.

Para falar a verdade (a verdade de cada um), a argumentação lógica basta. Mas para ludibriar o leitor ou o ouvinte é necessário poesia, ironia, teatro, respaldo na opinião da moda.

São belíssimos atores: fingem uma intelectualidade vazia, pois, raramente a colocam na vida prática. Ganham aplausos dos leitores e vaias da vida.

Melhor um parágrafo de argumentação verdadeira que um tratado cheio de floreios e vazio.

Se pseudo fundamenta demais, se discursa verdadeiramente de menos. E quando a argumentação em si é fraca, ela está longe de ser parecer com a verdade. Torna-se uma mentira convincente.

E para você que está me achando louca. Não sou a única que pensa dessa maneira. Por isso transcrevo um trecho de Aldous Huxley na obra Os Demônios de Loundum:

PS: Aqui estou eu fazendo o que odeio (floreiando uma argumentação para poder convencer). Mas não ligue, paradoxos fazem parte de quem sou.

“Declamadas (a eloquência) por um bom ator – e todo grande pregador, todo advogado e político de sucesso é, entre outras coisas, um ator consumado - , as palavras podem exercer um poder quase mágico sobre seus ouvintes. Devido à irracionalidade intrínseca desse poder, mesmo os oradores mais bem intencionados causam talvez mais danos que benesses. Quando um orador, valendo-se apenas da magia da palavra e de uma bela voz, persuade sua audiência da justeza de uma causa indigna, ficamos profundamente chocados. Devíamos nos sentir da mesma forma sempre que nos deparamos com os mesmos artifícios descabidos, utilizados para persuadir as pessoas quanto à justeza de uma boa causa. A crença gerada pode ser desejável, mas os recursos utilizados para isso estão intrinsecamente errados, e aqueles que empregam os estratagemas da oratória a fim de incutir crenças justas são culpados por servir-se de menos recomendáveis recursos da natureza humana. Exercitando seu funesto dom da palavra, eles aprofundam o estupor semicataléptico na qual vive a maioria dos seres humanos, e do qual é intenção e finalidade de toda verdadeira filosofia e de toda religião verdadeiramente espiritual liberta-los. Além disso, não pode existir oratória brilhante sem simplificação exagerada. Entretanto, não se pode simplificar demais sem distorcer os fatos. Mesmo quando está se fazendo todo o possível para não faltar com a verdade, o orador de sucesso é ipso facto um mentiroso. E os oradores bem sucedidos, nem é necessário acrescentar, não estão sequer tentando dizer a verdade; estão procurando despertar a simpatia de seus amigos e a aversão de seus inimigos.”

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