Dicas para agarrar seu maridão bem relacionado
Olá minha querida amiga. Não é segredo para ninguém que toda beldade criciumense, para integrar à nossa sacra society, deve adquirir um acessório indispensável: um marido!
Somos mulheres modernas, mas temos nossos pezinhos (decorados com aneizinhos de strass) no tradicionalismo regional. Feminina sim, feminista jamé mon choir! A pura verdade é que nenhuma mulher sozinha consegue freqüentar, dignamente, nossos eventos sociais mais importantes. Afinal, que valor tem uma mulher que não conseguiu, ao menos, um homem para chamá-lo de seu, né?
Então, vai aí única dica válida para tu garantires o seu figurão e pisar com o pé direito no próximo Colibri:
Não basta ser marido, é preciso ter sobrenome!
Para entrar no nosso clubinho vip dos grã-finos da cricicity não basta ter money, há de se ter sobrenome tradicional. Querida, sem o sobrenome tradicional, tu podes ser uma bilionária, mas, jamais, passará de uma mera emergentzinha idsiota.
Se a genealogia não te favoreceu com um sobrenome ideal, que tal adquiri-lo pelos laços matrimoniais? Já pensou um Zanatta, Cechinel, Zapellini, Búrigo, Guglielmi? Pode até ser um dos mais coloninhos, tipo Furlan, Ghislandi...
Se não achar um sobrenome tradicional, que seja, pelo menos, italiano ou alemão com escrita difícil. Sobrenomes portugueses e judeus devem ser evitados a todo custo, tais como: Silva, Pacheco, Oliveira, Machado, Cardoso e por aí vai.
Ao se apresentar a um pretendente, pergunte o nome. Normalmente, se o cara tiver um nome mais badalado, se apresentará como “fulano de tal”. Se ele disser só o primeiro nome, não se acanhe e pergunte: “Fulano de que?” (costume básico da terrinha). Se o sobrenome não for convincente, ignore-o. Acredite amiga, peleguisse é contagioso: é só beijar um pelego xexelento que já dá vontade de curtir um Matusa na Casa do Rock.
Muitas vezes, o pretendente tem um sobrenome interessante, mas faz parte da família tradicionalista falida da região carbonífera, ou seja, é pobre! Amiga, não é do ideal, mas há de se trabalhar com o que se tem.
Não tem aquele ditado popular que a pelegada adora alardear quando morre de inveja do nosso carro 0 Km (com apenas 1 das 60 prestações pagas): dinheiro não traz felicidade? Pois então, não traz mesmo. Toda beldade criciumense sabe que o que traz felicidade é ostentar o dinheiro, pouco importa se o tenha ou não.
Do que adianta todo dinheiro do mundo se tu não podes nem participar da mesa de honra no Baile de Debutantes do Mampituba ou ganhar ingresso pro Espegato, né?
Semana que vem tem mais. Beijos iluminados!
dica para as nossas amigas mais desavisadas. Quais as famílias tradicionais falidas da city??? (hehehehe)