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Eu leio e gosto da Veja: Onde está seu Deus agora?


Sempre ouço o mesmo blá-blá-blá sobre a revista Veja: que mente, que manipula conforme seus interesses, que é parcial e mimimi...

Eu leio a Veja. E eu estou para ver uma revista que seja imparcial. Nunca há imparcialidade na divulgação da informação. Fato.

E o que eu mais gosto da veja é que ela não esconde sua parcialidade. Está ali, bem claro para quem quiser ver.

Alguém duvida que a Veja está apoiando o Serra, por exemplo? Pois então, é clara na sua parcialidade. Bem diferente de outras mídias por aí que se configuram como “imparciais”, mas que no fundo, de imparcialidade não tem nada!

Nos Estados Unidos, onde o princípio da liberdade de imprensa é bem menos moderado que no Brasil, os meios de comunicação apóiam quem quiser e ninguém acha antiético.

Essa coisa de imparcialidade, sonho utópico, é bem coisa de terceiro mundo mesmo.

Por fim, amo a Veja porque tem uma raiz de direita neoliberal, e, olhem só: eu sou de direita neoliberal!!!! Logo, me sinto super confortável lendo suas páginas.

Um dia me indicaram uma tal de Carta Capital e Caros Amigos (indicação de um professor da facul para uma leitura um pouco mais imparcial).

WTF? Na medida que eu ia folheando, imaginava um mestrando com camiseta do Cheguevara e caneca do PSTU redigindo a matéria. Tenso e nada imparcial.

Voltei correndo pra minha Veja, onde imagino homens engravatados redigindo numa bela sala com decoração super moderna e uma poltrona confortável carérrima. RS

Pode me chamar de alienada, mas e tu que és feio?

Conclusão: Eu leio Veja e o Azar é meu!

Xinga aí...

O sexo é o apogeu dos egoístas

Isso mesmo! Podemos ser solidários, sociáveis, mas quando o assunto é sexo, somos egoístas e narcisistas.

Na hora, pensamos no próprio prazer, na própria excitação, no próprio gozo.

Para aqueles que amam, na hora do sexo, deixam o amor altruísta um pouco de lado para pensar em si.

Bonito isso. Duas pessoas que querem o melhor para outra, unidas para sua autossatisfação. Um paradoxo: um casal se ama e não pode viver separados e, no auge da união, pensam somente em si.

Há gente que diz que a mulher se entrega ao homem. Acho que não. É a mulher que se permite sentir prazer. Ela não se entrega a homem nenhum, somente a ela mesma.

Para aqueles que não amam, fica mais fácil entender.

Há um tempo atrás, falei isso para um amigo meu e ele discordou. Disse que quando estava com alguém, pensava nela e queria fazer as coisas que ela gostava e como ela gostava. Deu como exemplo o sexo oral.

Perguntei a ele: Tu gostas de fazer como ela gosta, simplesmente, para satisfazê-la, ou tu ficas se achando “o fodão” quando tu a sentes gozar loucamente só com a tua língua?

Ele riu concordando. Pois é. No fim, das contas, damos prazer porque nós, egoístas, achamos altamente prazeroso.

E ditado: “é dando que se recebe” nunca fez tanto sentido.

Eu sei q ninguém vai concordar, mas faz parte.


Como esse texto ficou muito sério e eu tenho q sempre fazer uma palhaça, lá vai um vídeo do tipo "old, porém gold!" que mostra uma forma refrescante de fazer sexo oral.

Achei bonitinho.



Sim, mulheres são putas e homens são garanhões. Me xingue!


Calma! Antes de me xingar, leia primeiro. Depois pode meter o pau a vontade.

Sempre vejo as mulheres achando um absurdo o fato do cara que é pegador ser chamado de garanhão, gostosão e, a mulher que é pegadora ser considerada galinha, puta, quenga, rampeira, etc. Onde estão os direitos iguais? Blá blá blá.

Mas eu, que sou mulher, concordo com essa classificação!! RÁ! ONDE ESTÁ SEU DEUS AGORA? RIARIARIARIA

Mais uma vez: calma. Esse posicionamento tem fundamento, eu juro.

Pense comigo: o que um cara precisa ter para ser considerado “o pegador”?

1 – Ter uma aparência física decente.
2 – Ser estabilizado economicamente para poder pagar um jantar e um motel.
3 – Ter um papo razoável e um mínimo de cultura geral.
4 – Ter um carro apresentável.
5 – Não ter nenhum distúrbio mental grave.
6 – Ser hétero, claro.

Eu posso contar nos dedos de uma mão só quantos homens “pegadores de verdade” eu conheço. Não é fácil, nos dias de hoje, preencher todos os requisitos.

Homem que comem três, quatro mulheres diferentes por semana sem precisar pagar por isso. É raro, raríssimo.

Definido os requisitos do “homem pegador”, passamos a estipular os pressupostos da “mulher pegadora”:

1 – Ter buceta.

Pronto. É isso que uma mulher precisa ter para dar para três ou quatro caras diferentes por semana sem receber por isso. É comum, muito comum.

Quantas “mulheres pegadoras” conhecemos? Váááárias. No fim das contas, uma mulher só não dá porque não quer. Tendo dois buracos e não dando choque já é um bom começo.

Uma mulher para sair dando por aí, não precisa ser linda, falar bem, ser estabilizada economicamente. Basta ser mulher e sempre terá um homem a sua disposição para satisfazê-la.

Mas para a maioria dos homens, as coisas não são assim tão fáceis. Mesmo que queiram, não conseguem sair por aí comendo tudo quanto é mulher.

Ou seja, ser “homem pegador” é difícil para cacete. Ser “mulher pegadora” é mel na chupeta.

Por isso concordo com a classificação. O “homem pegador” é sim um garanhão, gostosão, é todo luxúria poder e glória. Não é qualquer homem que pode se dar ao luxo de tal.

E a “mulher pegadora” é sim puta, vaca, galinha, quenga. É fácil e qualquer mulher pode ser. É só querer.

Aguardando xingamento em 3... 2... 1...

Dor da ausência #comofaz


A dor da perda da minha mãe nunca passou. Nem passará e nem quero que passe. A dor da ausência é, praticamente, a única coisa que ainda me resta dela. Me recuso a apagá-la da minha memória, da vinha vida e, se a dor é preço, eu pago.

Assim que a minha mãe faleceu, vieram aquelas cachoeiras de consolo hipócrita: “com o tempo passa, tu vais ver”. Fica a dica: não passa. A dor da perda vai te marcar como ferro quente em gado. A diferença é que a marca do gado um dia para de doer. Essa dor não.

A falta do colo. Aaaahhh a falta do colo. Até hoje tenho a camisola preferida da minha mãe. Até a trouxe para SP. Ainda tem o cheirinho dela, e vesti-la me lembra o colo. Sei que já sou adulta. Sei que, mais cedo ou mais tarde, o cordão umbilical tem que ser cortado. Mas a verdade é que, apesar desse meu tamanho todo, gosto de colo, e de ser ninada de vez em quando. De receber aquele carinho no cabelo e ouvir que tudo dará certo.

Para quem não sabe, minha mãe faleceu devido a inúmeros AVCs consecutivos que foram paralisando o corpo dela aos poucos. Um pouco antes da paralisia total, ela sorriu, e, seu último sorriso foi para mim. No hospital, perguntaram a ela se era sua filha. Ela fez que sim com a cabeça. Aí, comentaram que eu era “grandona e bonitona”. Minha mãe me olhou e sorriu concordando. Seu último sorriso.

Quando estava me arrumando para o velório, liguei o rádio e tocou essa música que diz tudo aquilo que queria dizer para ela:

Eram para ser histórias bonitas. Saber que o último sorriso da tua mãe foi para ti. Ouvir, como num passe de mágica, no rádio, tudo aquilo que estava sentindo em forma de canção. Mas não é. É cruel. Dói lembrar.

O que eu faço com essa dor? Ainda não sei. Queria poder me lembrar da minha mãe só com carinho. Mas não dá.

O irônico é que a dor da ausência dela me faz arder em desejo do colo de mãe.

Estar, praticamente, sozinha numa cidade estranha numa hora dessas não é digno. Mas é suportável (mentira).

Mas a falta do colo, ah... essa sim, me faz chorar.

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